os motivos para o descontentamento dos colonos mineiros com o dominio portugues
Soluções para a tarefa
Respondido por
35
Olá, tudo bem? Presumo que você esteja se referindo à Inconfidência Mineira. Ocorrida num contexto de esgotamento das minas de ouro em Vila Rica e crise do sistema colonial como um todo, essa revolta da elite mineira tinha suas raízes em um desentendimento com a administração da metrópole. Na época, Portugal enfrentava um sério déficit em suas finanças, e para cobri-las impôs uma taxa mínima de arrecadação por ano nas cidades mineiras. No auge da economia mineradora, isso não teria sido um grande transtorno, mas na década de 1780 as minas estavam, como já mencionado, esgotadas. Além disso, Portugal levantou a possibilidade de executar uma derrama (confisco) sempre que a taxa não fosse integralmente paga, e aumentou os impostos sobre as mercadorias que o Brasil forçosamente adquiria da metrópole.
Embora as frequentes revoltas aumentassem todos os anos na colônia, as autoridades portuguesas se limitavam a reprimi-las com violência, sem vetar de forma eficiente o acesso de estudantes aos livros iluministas. Por esse meio, os filhos de mineradores ricos tinham acesso as ideias de Voltaire, Montesquieu e Diderot, entre outros, além da influência dos líderes da independência dos Estados Unidos. Lentamente, alguns insatisfeitos da elite colonial mineira começaram a ser reunir e planejar uma revolta contra Portugal.
Então, em 1788, Minas Gerais ganhou um novo governador na figura do visconde de Barbacena, que tinha como objetivo efetivar a derrama em breve. Alarmados, os conspiradores apressaram seus planos. Entre os principais nomes, estavam Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto, Domingos de Abreu Vieira, João Rodrigues de Macedo, Paula Freire de Andrade, Joaquim José da Silva Xavier (o Tiradentes) e Joaquim Silvério dos Reis, que acertaram o levante para o início de 1789.
Silvério dos Reis, porém, traiu o grupo para ter suas dívidas perdoadas, e todos foram presos após a derrama ser suspensa pelo governador. 34 pessoas seriam indiciadas e a maioria foi degredada para a África. Apenas Tiradentes foi executado, em 21 de abril de 1792, para servir como exemplo. Entretanto, os ideais da Inconfidência Mineira já haviam se espalhado pelas províncias, servindo mais tarde como inspiração para a Conjuração Baiana.
Embora as frequentes revoltas aumentassem todos os anos na colônia, as autoridades portuguesas se limitavam a reprimi-las com violência, sem vetar de forma eficiente o acesso de estudantes aos livros iluministas. Por esse meio, os filhos de mineradores ricos tinham acesso as ideias de Voltaire, Montesquieu e Diderot, entre outros, além da influência dos líderes da independência dos Estados Unidos. Lentamente, alguns insatisfeitos da elite colonial mineira começaram a ser reunir e planejar uma revolta contra Portugal.
Então, em 1788, Minas Gerais ganhou um novo governador na figura do visconde de Barbacena, que tinha como objetivo efetivar a derrama em breve. Alarmados, os conspiradores apressaram seus planos. Entre os principais nomes, estavam Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto, Domingos de Abreu Vieira, João Rodrigues de Macedo, Paula Freire de Andrade, Joaquim José da Silva Xavier (o Tiradentes) e Joaquim Silvério dos Reis, que acertaram o levante para o início de 1789.
Silvério dos Reis, porém, traiu o grupo para ter suas dívidas perdoadas, e todos foram presos após a derrama ser suspensa pelo governador. 34 pessoas seriam indiciadas e a maioria foi degredada para a África. Apenas Tiradentes foi executado, em 21 de abril de 1792, para servir como exemplo. Entretanto, os ideais da Inconfidência Mineira já haviam se espalhado pelas províncias, servindo mais tarde como inspiração para a Conjuração Baiana.
Perguntas interessantes