Português, perguntado por tuco123, 7 meses atrás

Os meninos carvoeiros
Passam a caminho da cidade.
– Eh, carvoero!
E vão tocando os animais com um relho enorme.

Os burros são magrinhos e velhos.
Cada um leva seis sacos de carvão de lenha.
A aniagem é toda remendada.
Os carvões caem.

(Pela boca da noite vem uma velhinha que os
recolhe, dobrando-se com um gemido.)

– Eh, carvoero!
Só mesmo estas crianças raquíticas
Vão bem com estes burrinhos descadeirados.
A madrugada ingênua parece feita para eles...
Pequenina, ingênua miséria!
Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais como se
brincásseis!

– Eh, carvoero!

Quando voltam, vêm mordendo num pão
encarvoado,
Encarapitados nas alimárias,
Apostando corrida,
Dançando, bamboleando nas cangalhas como
espantalhos desamparados.

A repetição do verso “– Eh, carvoero!” é um importante recurso para o poema, uma vez que é a partir dela que se estabelece um juízo sobre o que o eu lírico pensa a respeito dos carvoeirinhos. Dessa forma, gramaticalmente podemos perceber que uma classe gramatical auxilia nessa compreensão. Essa classe morfológica é a

A
dos substantivos.

B
dos adjetivos.

C
das preposições.

D
dos advérbios.

E
das interjeições.

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Material de apoio:
Caminho das Pedras

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Respondido por karolregina283
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Resposta:

muito bom resposta c pode confia

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