Os mapas no passado eram realizados com muito menos fidelidade, pois muitas vezes eram confeccionados sem escala. Porém isso mudou muito nos últimos 100 anos. Cite as duas técnicas para realização das imagens para confecção dos mapa e explique cada uma delas:
Soluções para a tarefa
Resposta:
dUm mapa é o plano onde se descrevem os fenômenos naturais e da humanidade. Esses fenômenos são representados por sinais específicos, de acordo com os princípios da cartografia, que é a ciência de compor cartas geográficas ou mapas.
Os mapas modernos são diretos, sintéticos e precisos. Por meio deles, pode-se ter uma imagem geral de uma configuração geográfica, com dados matemáticos.
A origem do mapa remonta a aproximadamente 4.500 anos. Antes de saber escrever, o homem já fazia desenhos para representar o espaço em que vivia.
Os desenhos traçados em diferentes materiais sobre fenômenos ambientais são registros de primordial importância para a humanidade. Os materiais utilizados na concepção dos mapas eram a cerâmica, o papel, o bronze, as cascas de coco, a pedra, a pele dos animais etc.
O mapa mais antigo
O mapa mais antigo que se conhece foi feito pelos babilônios em um pedaço de cerâmica, entre os séculos 25 e 23 a.C. Trata-se de uma placa de barro cozido, de apenas sete centímetros, representando o vale de um rio, provavelmente o Eufrates, cercado por montanhas, indicadas em forma de escamas.
A placa, que cabe na palma da mão, foi descoberta nas escavações das ruínas da cidade de Ga-Sur, próxima à antiga Babilônia, em território que hoje pertence ao Iraque. Esse é o mapa mais antigo já encontrado, mas isso não impede que outros possam ter sido feitos em data anterior.
As primeiras representações mostravam paisagens conhecidas pelos habitantes locais, assim como trilhas e localizações das vilas mais próximas. Entre os egípcios também foram encontrados alguns desenhos de mapas pintados em tumbas.
Até então, o desenho de mapas pelos povos antigos tinha uma função principalmente prática: marcar fronteiras, indicar as terras férteis, a localização de água e as rotas de comércio. Foi entre os gregos que se iniciou a tentativa de descrever, em uma representação, a Terra como um todo. Por volta de 500 a.C., Hecateu de Mileto produziu o que é considerado o primeiro livro sobre geografia. Nele, há uma representação da Terra como um disco, com a Grécia no centro.
Ptolomeu
O maior legado à posteridade veio, porém, com o geógrafo Claudius Ptolomeu (90-168 d.C.), que escreveu um tratado em oito volumes, com uma coleção de 27 mapas, intitulado "Geografia". Um desses mapas representava o mundo conhecido na época, com forma esférica, o mais próximo dos mapas atuais.
Os outros 26 detalhavam diferentes regiões. Assim, Ptolomeu foi o autor do primeiro Atlas universal. Depois da Idade Média, os mapas se aperfeiçoaram e, com as descobertas feitas pelas grandes navegações, passaram a ter outros continentes integrados à representação.
Desde então, os meios de representação do espaço foram aperfeiçoados e a confecção de mapas teve grande evolução. Entre os povos antigos, os gregos foram os que mais se destacaram na cartografia.
Durante a Idade Média, o forte sentimento religioso cristão levou os europeus a conceberem o mundo como um disco. No centro do disco ficava Jerusalém, a Terra Santa.
Terra redonda
No século 16, a confecção de mapas passou por um grande desenvolvimento. Além da confirmação de que a Terra era redonda, diversos fatores contribuíram para o desenvolvimento da Cartografia.
Em primeiro lugar, as grandes navegações exigiam mapas mais rigorosos e corretos quanto ao contorno das costas. Os grandes descobrimentos - conseqüência das navegações - alargaram o horizonte geográfico e ampliaram o espaço conhecido, tornando possível a representação do mundo de maneira mais próxima à realidade.
Em segundo lugar, a invenção da imprensa e da técnica de gravação permitiu que os mapas pudessem ser reproduzidos em grande número. Antes disso, eles eram manuscritos.
Em terceiro lugar, a redescoberta dos trabalhos de Ptolomeu proporcionou um novo avanç