Os líderes dos estados do Norte dos Estados Unidos durante o movimento contra o Sul escravista durante a Guerra de Secessão (1861–1865) tinham ideias a respeito da escravidão que podem ser resumidas com a frase seguinte: a escravidão era, para eles, "remanescente de um mundo agonizante de barão e servo, nobre e escravo". (In: MOORE Jr., Barrington. As origens sociais da ditadura e da democracia. São Paulo: Martins Fontes, 1983, p. 145–146.) No Brasil, por outro lado, comentando a Lei Aurea, que aboliu o cativeiro em 1888, Joaquim Nabuco, um abolicionista, afirmou que o triunfo da causa da abolição "podia ser seguido, e o foi, de acidentes políticos, até de revoluções, mas não de medidas sociais complementares em benefício dos libertados, nem de um grande impulso interior, de renovação da consciência pública". (NABUCO, Joaquim. Minha formação. São Paulo: Martin Claret, 2005, p. 154–155.) A partir dos trechos acima citados, aponte as principais diferenças políticas entre os processos de abolição da escravidão no Brasil e nos Estados Unidos.
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Politicamente, a abolição da escravidão nos Estados Unidos passou por um forte racha interno que terminou em uma Guerra Civil sangrenta (a mais mortífera guerra que os Estados Unidos sofreram em seu próprio território), com a disputa entre um grupo defensor da abolição (Norte) e outro opositor (Sul).
No Brasil ela se deu de modo paulatino (pouco a pouco) e relativamente pacífico, de modo que entre 1850 e 1888 foram promulgadas as leis que foram acabando com a escravidão, sem grandes disputas entre as elites.
Nos dois casos, contudo, não houve inserção do ex-escravizado na sociedade, sendo este grupo marginalizado no período.
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