História, perguntado por leticia2008nr321, 8 meses atrás

Os irmão Graco tentaram fazer algumas reformas políticas e administrativas na República, porém acabaram mortos. Quais leis eles aprovaram?


melissalourenco12: Eu não sei a resposta,mas achei isso ali à baixo
melissalourenco12: -3

Soluções para a tarefa

Respondido por anajuliacarla07
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Resposta:

Os irmãos Graco são conhecidos reformadores romanos que tentaram realizar a reforma agrária e outros tipos de reformas em benefício dos pobres. Ambos, chamados Tibério e Caio, foram eleitos tribunos da plebe e acabaram sendo vítimas dos senadores insatisfeitos com as medidas defendidas por eles.

Respondido por melissalourenco12
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Resposta:

Os irmãos Graco são dois conhecidos políticos romanos, eleitos tribunos da plebe no século II a.C., que possuíam uma agenda reformista. Ambos desejavam realizar a reforma agrária, o que desagradou consideravelmente membros do Senado romano, donos de grandes propriedades que teriam seus privilégios ameaçados com as propostas dos irmãos.

Os irmãos Graco estão inseridos em um contexto de progressiva convulsão social em Roma por conta da desigualdade social. Essa tensão entre ricos e pobres esteve no centro da crise que levou ao fim da República Romana, no século I a.C. Atualmente, os historiadores debatem a real intenção dos Graco ao defenderem essas medidas.

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Questão agrária na República Romana

A posse da terra gerava muita tensão durante a República Romana.

A posse da terra gerava muita tensão durante a República Romana.

No século II a.C., Roma estava em um momento de grande prosperidade, uma vez que os romanos haviam acabado de sair vitoriosos das Guerras Púnicas e como donos do Mar Mediterrâneo, chamado por eles mesmos de “mare nostrum” (mar nosso). A expansão territorial romana, no entanto, reforçava uma intensa disputa que existia no interior da república: a posse da terra.

A desigualdade social era um grande problema dentro de Roma, uma vez que uma pequena classe privilegiada esbanjava uma riqueza muito grande enquanto a maioria da população vivia em um estado de pobreza aguda. Os conflitos sociais por conta disso eram grandes e, no contexto do século II a.C., giravam em torno, principalmente, da posse da terra.

Isso porque, com o aumento do território da república, havia uma esperança entre os despossuídos, principalmente aqueles que foram para a guerra, de que eles conquistariam um lote de terra — o que não aconteceu na prática. Naquele contexto, o que acontecia de fato era o empobrecimento dos camponeses e o enriquecimento dos ricos, ambos cada vez maiores.

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Os historiadores explicam esse processo pelo próprio quadro de guerras que vivia Roma. As invasões de tropas cartaginesas na Península Itálica tinham causado destruição nas propriedades de camponeses pobres, e a convocação deles para as batalhas também era algo que onerava essas famílias, pois, além de perderem um braço para cuidar da colheita, elas também tinham de arcar com as despesas de seu familiar na guerra.

Assim, muitas famílias camponesas, não conseguindo sustentar-se de seu trabalho, precisavam vender suas terras e mudar-se para as cidades à procura de um emprego. Essas terras eram compradas por grandes proprietários, que, com isso, conseguiam ampliar o tamanho de suas posses. Essa disputa por terras e esse quadro de empobrecimento geraram tensão.

A tensão entre ricos e pobres era algo recorrente na República Romana, pois, ao longo de todo esse período, os plebeus, por meio de revoltas e greves, reivindicavam melhorias para suas vidas. Dois nomes que reforçaram essa reivindicação foram os irmãos Tibério e Caio Graco.

Explicação:

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