História, perguntado por porcoporporco7, 9 meses atrás

os índios povos nativos do Brasil sofrerem intolerância religiosa Justifique sua resposta​

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Respondido por daianelocateli
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O Brasil, pela constituição, é um Estado Laico. Em teoria, deve ser independente, sem influências da Igreja. Isso assegura a liberdade de escolha individual. A intolerância religiosa é tida como crime de ódio, considerada inafiançável e imprescritível, sendo os ofensores sujeitos a pagamento de multas e prisão.

No entanto, esse apoio da lei foi possível a partir de 1891, com a instalação do governo republicano. Até então, o catolicismo era a religião oficial e outros tipos de cultos banidos.

O caminho da intolerância religiosa no país começou com a chegada dos portugueses. Os índios, povos nativos, foram obrigados a renegar as crenças e tradições de origem, enfrentando catequização dos padres jesuítas.

Padre José de Anchieta catequizando os nativos. (Foto: Wikipédia)

Em seguida, com a vinda dos negros africanos escravizados, o mesmo processo manipulador se repetiu. Eles tiveram que cultuar seus orixás através dos santos católicos, uma estratégia para driblar a doutrinação católica dos senhores de terra.

O domínio do catolicismo sofreu um certo enfraquecimento apenas no Segundo Reinado – momento de imigração alemã e vinda de pastores da Igreja Luterana. A consolidação da república permitiu maior liberdade de culto.

As religiões de matriz africana continuam sendo as mais impactadas pela intolerância religiosa. No passado, os terreiros e praticantes eram alvos da polícia e nos dias atuais são reféns de ataques e atos de vandalismo.

Por isso a umbanda e o candomblé são as crenças mais atacadas no Brasil. Religiões evangélicas e espíritas ficam logo atrás.

porcoporporco7: tem como resumir
porcoporporco7: e muito grande o texto
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