os indios foram enganados com a pratica do escambo??
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Resposta:
Escambo(PB), permuta (PE, PB), troca direta ou, simplesmente, troca é a transação ou contrato em que cada uma das partes entrega um bem ou presta um serviço para receber da outra parte um bem ou serviço em forma de crédito, sem que um dos bens seja moeda. Isto é, sem envolver dinheiro ou qualquer aplicação monetária aceita ou em circulação. Por exemplo, um agricultor com um marceneiro pratica escambo trocando dois cestos de frutas por uma cadeira, ou pela instalação de uma cerca em seu terreno
O escambo foi utilizado durante os primórdios da colonização portuguesa do Brasil, uma vez que os índios brasileiros não conheciam qualquer forma de moeda.
Antes da escravização indígena nas lavouras, os primeiros contatos entre portugueses e nativos se caracterizavam pela troca de produtos e serviços por outras mercadorias: o escambo. Um navegador francês chamado Gonneville, que esteve na colônia entre 1503 e 1504, afirmava que os indígenas trocavam diversos artigos que interessavam aos europeus, como pele de animais, plumagens, madeira etc., por “pentes, facas, machados e outras bugigangas, quinquilharias e coisas de baixo preço”.
Para os europeus, os povos nativos adotavam um comportamento tolo e incompreensível, pois aceitavam objetos de pouco valor em troca de objetos valiosos na Europa, como o pau-brasil. Mas seria mesmo um disparate? Para tentar responder a essa pergunta, deve-se considerar a enorme travessia marítima que os portugueses faziam para chegar à América. Corriam diversos riscos e enfrentavam enormes dificuldades para obter uma simples madeira, usada para tingir tecidos de vermelho. Não ocorria a eles próprios questionarem se, para os nativos seu comportamento também não poderia ser visto como tolo e sem sentido? Além disso, se para o europeu um espelho não representava quase nada, para o indígena era um objeto útil, valioso, que ele não podia fabricar.
Devemos analisar os objetos em seus contextos históricos, e não pela visão de mercado capitalista oriunda da modernidade. Para os indígenas, esses objetos os diferenciavam perante outros grupos, reconhecendo-os como aliados dos estrangeiros. Os adornos tinham um valor simbólico para a sociedade da época e permitiam ao índio um reconhecimento no mundo colonial. Portanto, toda essa troca de mercadorias deve ser compreendida em sua completude histórica, e itens que pareciam ser supérfluos acabaram por ter um papel fundamental naquela sociedade. Isso não ocorreu porque os índios desconheciam o valor pecuniário dos objetos, mas sim porque a eles foram dados significados diferentes
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Resposta:Um navegador francês chamado Gonneville, que esteve na colônia entre 1503 e 1504, afirmava que os indígenas trocavam diversos artigos que interessavam aos europeus, como pele de animais, plumagens, madeira etc., por “pentes, facas, machados e outras bugigangas, quinquilharias e coisas de baixo preço" então sim eles foram enganados
Explicação:
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