Português, perguntado por eusouumestudante, 9 meses atrás

"Os idosos preferem mais estar perto da família do que ficarem sozinhos". A frase apresenta algum problema quanto à regência?

Soluções para a tarefa

Respondido por marilianogueira899
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Explicação: Ter um idoso na família exige um acompanhamento próximo, para entender se ele precisa de ajuda nas atividades do dia a dia

Sinais como quedas recorrentes, momentos de falta de atenção e mudanças na aparência e autocuidado podem indicar problemas

Nesses casos, é importante buscar um médico e entender se há algum problema que possa comprometer sua independência.

Não existe uma resposta exata a essa pergunta, afinal depende muito do estado em que cada idoso está. Normalmente ela vai precisar de supervisão quando está com problemas em sua locomoção ou cognição e isso o coloca em risco. Por exemplo, ele pode estar bem para tomar banho sozinho ou se vestir, mas já esqueceu a panela no fogo três vezes, o que coloca sua integridade física em risco. Mas isso não significa que os filhos e netos não devem estar de olho mesmo que a distância.

Supervisão constante Na prática, ter a ideia de que está tudo certo porque o idoso está lúcido, vai ao médico periodicamente e toma os medicamentos sem reclamar não é indicativo de que a família não deva investigar e se certificar de que tudo caminha realmente bem. "A incapacidade física é mais fácil de ser aceita e percebida do que a diminuição da cognição e alguns sinais podem ajudar a realizar este acompanhamento", confirma a psiquiatra Rita Cecília Reis Ferreira, do Programa Terceira Idade do IPq do HC da FMUSP (Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo)

Fique atento aos sinais de que a saúde dele não está bem e pode ser necessário interferir. Os pontos indicados a seguir apontam que é importante buscar orientação médica para alcançar um tratamento adequado e até conseguir tomar uma decisão mais acertada, se o idoso pode ou não continuar sozinho. - Acidentes recentes ou quase-acidentes: com o envelhecimento aumentam as chances de quedas, e é fundamental dar atenção a isso mesmo que o idoso diga que "não foi nada". Ferreira diz que existe um preconceito social com o uso de bengala, mas é um ponto de apoio que pode ajudar muito a evitar quedas.

- Recuperação lenta: mesmo em doenças corriqueiras, como uma gripe, é importante buscar ajuda e tratamento. Se faltou essa iniciativa, é importante avaliar o porquê. A geriatra Yolanda Maria Garcia, professora de Geriatria na FMUSP, informa que dificuldades e limitações podem mudar os hábitos desse idoso e, muitas vezes, ele precisa de companhia para manter sua rotina de cuidados com a saúde e a alimentação, por exemplo.

- Dificuldade em gerenciar as atividades cotidianas: observar as habilidades necessárias para viver de maneira independente, como vestir-se, fazer compras, cozinhar, cuidar das medicações. Segundo Mônica Andrade Tobias Maciel, assistente social, especialista em gerontologia pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e conselheira consultiva da diretoria da SBGG/SP (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia), se este idoso passa a agir e se apresentar de forma diferente do que era habitual, vale ficar em alerta. "Dificuldade no autocuidado (higiene precária), alimentação inadequada (insuficiente ou exacerbada), comportamento desajustado (isolamento, apatia, extroversão ..

espero ter ajudado

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