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Os homens começaram a filosofar, tanto agora quanto na sua origem, por causa da admiração, na medida em que, inicialmente, ficavam perplexos diante das dificuldades mais simples. Em seguida, progredindo pouco a pouco, chegaram a enfrentar problemas sempre maiores; por exemplo, os problemas relativos aos fenômenos do Sol e dos astros, ou os problemas relativos à geração de todo o universo. Ora, quem experimenta uma sensação de dúvida e de admiração reconhece que não sabe; e é por isso que também aquele que ama o mito é, de certo modo, filósofo; o mito, com efeito, é constituído por um conjunto de coisas admiráveis.
ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Edições Loyola, 2002.
No trecho citado, Aristóteles apresenta sua teoria sobre o nascimento da filosofia a partir da admiração. Segundo o autor, para que o homem admire algo e, assim, filosofe, é necessário que
a) enfrente os problemas que lhe são apresentados com o conhecimento que já possui.
b) procure enfrentar sempre os problemas maiores antes de enfrentar os mais simples.
c) admita sua ignorância sobre as coisas admiradas antes de afirmar algo sobre elas.
d) assuma que sua ignorância não permite que a coisa admirada seja compreendida.
e) crie histórias que expliquem as causas das coisas admiradas.
Soluções para a tarefa
Segundo Aristóteles, para que o homem admire algo e, assim, filosofe, é necessário que:
c) admita sua ignorância sobre as coisas admiradas antes de afirmar algo sobre elas.
A admiração é principium, origem interna e permanente do filosofar. Esse encontro do homem com aquilo que não sabe propicia o início da filosofia que se move essencialmente pelo desejo de saber.
A curiosidade e o desejo de aprender são os pilares da atividade filosófica. Os seres humanos que se dedicam a filosofia precisam ser bons investigadores de muitas coisas. As perguntas fazem pensar. Para se dar uma resposta razoavelmente satisfatória, é necessário pensar, refletir, analisar os seus argumentos.
Aristóteles: "Ora, quem experimenta uma sensação de dúvida e de admiração reconhece que não sabe; [...] De modo que, se os homens filosofaram para libertar-se da ignorância, é evidente que buscavam o conhecimento unicamente em vista do saber e não por alguma utilidade prática.
E o modo como as coisas se desenvolveram o demonstra: quando já se possuía praticamente tudo o de que se necessitava para a vida e também para o conforto e para o bem-estar, então se começou a buscar essa forma de conhecimento..."
Bons estudos!