Os gnomos e o sapateiro Era uma vez um sapateiro tão pobre, tão pobre, que só lhe restava couro para um único par de sapatos. Certa noite, quando ia começar a fazê-lo, sentiu-se cansado. Apenas recortou uma tira de couro e deixou para terminar o serviço no dia seguinte. De manhã, quando voltou para a mesa de sua oficina, encontrou o par de sapatos prontinho. Apanhou cada um dos sapatos e examinou-os, tentando descobrir quem os havia confeccionado, mas não conseguiu: era um verdadeiro mistério. Intrigava-o ainda mais o fato de que aquele par de sapatos era o mais perfeito que ele já tinha visto. O sapateiro ainda estava parado, pensando, com o par de sapatos na mão, quando um freguês entrou em sua oficina. O homem apaixonou-se pelos sapatos e fez questão de comprá-los imediatamente. Peter, o sapateiro, não desejava vendê-los; queria primeiro descobrir como haviam aparecido em sua mesa. Mas o freguês lhe ofereceu tanto dinheiro pelos sapatos que ele terminou concordando em vendê-los. Peter usou o dinheiro para comprar mais couro. À noite, cortou o material e foi se deitar. No dia seguinte, aconteceu a mesma coisa: os sapatos apareceram prontos e, em seguida, veio um freguês que os comprou por um preço altíssimo. E, assim, os dias se passavam e o sapateiro se tornava cada vez mais rico. Até que Heidi, sua mulher, sugeriu: — Precisamos descobrir o que está acontecendo! Em vez de ir dormir, vamos nos esconder atrás da porta e espiar. À meia-noite em ponto, surgiram dois graciosos gnomos, completamente nus. Sentaram-se na mesa de Peter com tanta rapidez, que ele e sua mulher não conseguiam enxergar os movimentos de suas mãos. Heidi ficou encantada com os gnomos: — Eles nos ajudaram, agora estamos ricos! — disse. — Mas os dois homenzinhos estão com frio! Isso não é justo! Vou costurar roupinhas lindas para eles. E assim o fizeram. Naquela noite colocaram as roupinhas ao lado do couro, e se esconderam. Os homenzinhos adoraram o presente. Desse dia em diante, os dois gnomos nunca mais voltaram, mas mesmo assim Peter, Heidi e os filhos viveram felizes para sempre. Irmãos Grimm. Os gnomos e o sapateiro. Disponível em: . Acesso em: 8 jun. 2018. No segundo parágrafo do conto, há o tempo composto "havia confeccionado", que está conjugado no pretérito-mais-que-perfeito do indicativo. Ele expressa A um processo passado que foi supostamente concluído. B um processo iniciado no passado e prolongado até o presente. C uma hipótese sem muitas condições de ser realizada no futuro. D uma ação ocorrida no passado anteriormente a outro fato do passado.
Soluções para a tarefa
Respondido por
16
Resposta:
acho que poderia ser a A
Explicação:
josism25:
eu acho q é a d
Respondido por
1
O uso do pretérito-mais-que-perfeito do indicativo expressa:
D) uma ação ocorrida no passado anteriormente a outro fato do passado.
Tempos verbais
O tempo pretérito-mais-que-perfeito é usado quando nos referimos a uma ação do passado que ocorreu antes de outra também do passado e com a qual tem relação.
Por exemplo, em "Apanhou cada um dos sapatos e examinou-os, tentando descobrir quem os havia confeccionado [...]", a ação de confeccionar os sapatos ocorreu antes da ação de apanhar e examinar esses objetos. Todas ocorreram no passado, mas a confecção, obviamente, é anterior à análise dos sapatos.
Os tempos verbais das demais opções:
- A) processo passado supostamente concluído: pretérito perfeito do indicativo;
- B) processo iniciado no passado e prolongado até o presente: pretérito imperfeito do indicativo;
- C) hipótese sem muitas condições de ser realizada no futuro: futuro do pretérito do indicativo.
Mais sobre tempos verbais em:
brainly.com.br/tarefa/20719582
#SPJ2
Anexos:
Perguntas interessantes
Biologia,
6 meses atrás
Português,
6 meses atrás
Geografia,
6 meses atrás
Português,
9 meses atrás
Matemática,
9 meses atrás