Os gnomos e o sapateiro
Era uma vez um sapateiro tão pobre, tão pobre, que só lhe restava couro para um único par de sapatos. Certa noite, quando ia começar a fazê-lo, sentiu-se cansado. Apenas recortou uma tira de couro e deixou para terminar o serviço no dia seguinte.
De manhã, quando voltou para a mesa de sua oficina, encontrou o par de sapatos prontinho. Apanhou cada um dos sapatos e examinou-os, tentando descobrir quem os havia confeccionado, mas não conseguiu: era um verdadeiro mistério. Intrigava-o ainda mais o fato de que aquele par de sapatos era o mais perfeito que ele já tinha visto.
O sapateiro ainda estava parado, pensando, com o par de sapatos na mão, quando um freguês entrou em sua oficina. O homem apaixonou-se pelos sapatos e fez questão de comprá-los imediatamente. Peter, o sapateiro, não desejava vendê-los; queria primeiro descobrir como haviam aparecido em sua mesa. Mas o freguês lhe ofereceu tanto dinheiro pelos sapatos que ele terminou concordando em vendê-los.
Peter usou o dinheiro para comprar mais couro. À noite, cortou o material e foi se deitar.
No dia seguinte, aconteceu a mesma coisa: os sapatos apareceram prontos e, em seguida, veio um freguês que os comprou por um preço altíssimo.
E, assim, os dias se passavam e o sapateiro se tornava cada vez mais rico. Até que Heidi, sua mulher, sugeriu:
— Precisamos descobrir o que está acontecendo! Em vez de ir dormir, vamos nos esconder atrás da porta e espiar.
À meia-noite em ponto, surgiram dois graciosos gnomos, completamente nus. Sentaram-se na mesa de Peter com tanta rapidez, que ele e sua mulher não conseguiam enxergar os movimentos de suas mãos.
Heidi ficou encantada com os gnomos:
— Eles nos ajudaram, agora estamos ricos! — disse. — Mas os dois homenzinhos estão com frio! Isso não é justo! Vou costurar roupinhas lindas para eles.
E assim o fizeram. Naquela noite colocaram as roupinhas ao lado do couro, e se esconderam. Os homenzinhos adoraram o presente.
Desse dia em diante, os dois gnomos nunca mais voltaram, mas mesmo assim Peter, Heidi e os filhos viveram felizes para sempre.
O pretérito mais-que-perfeito composto é um tempo muito utilizado na linguagem informal. A forma composta "havia acontecido", presente no segundo parágrafo, se reescrita de maneira formal, corresponde corretamente a
A "acontece".
B "acontecia".
C "aconteceu".
D "acontecera"
Soluções para a tarefa
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26
A forma composta "havia acontecido" se reescrita de maneira formal corresponde a "aconteceu". Representa um passado que já foi concluído.
Exemplos:
- Havia acontecido uma tragédia
- Aconteceu uma tragédia
Resposta: Letra C
adrianaafcc:
obg
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20
Havia acontecido é o mesmo que aconteceu. Está indicando tempo passado.
Portanto a resposta correta é a letra C.
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a) Acontece é presente do indicativo.
b) Acontecia - pretérito (passado) imperfeito do indicativo.
c) Aconteceu - pretério (passado) perfeito do indicativo.
d) Acontecerá - futuro do presente.
Anexos:
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