Os fragmentos a seguir pertencem a diferentes poe- mas de Gregório de Matos Guerra, o mais expressivo poeta barroco brasileiro. I. Se basta a vos irar tanto um pecado, A abrandar-vos sobeja um só gemido: Que a mesma culpa que vos há ofendido, Vos tem para o perdão lisonjeado. II. Discreta e formosíssima Maria, Enquanto estamos vendo a qualquer hora Em tuas faces a rosada Aurora, Em teus olhos, e boca o Sol, e o dia. III. Porém se acaba o Sol, por que nascia? Se formosa a luz é, por que não dura? Como a beleza assim se transfigura? Como o gosto da pena assim se fia? IV. Casou-se nesta terra esta e aquele. Aquele um gozo filho de cadela, Esta uma donzelíssima donzela, Que muito antes do parto o sabia ele. V. A cada canto um grande conselheiro, Que nos quer governar cabana e vinha; Não sabem governar sua cozinha, E podem governar o mundo inteiro.
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Com a deportação de Gregório de Matos e Guerra para Angola, nota-se que uma rica literatura voltada para a denúncia social teve seu princípio. Isso porque as suas sátiras, que anteriormente já eram dotadas de grande caráter crítico, tornaram-se mais denunciadoras ainda.
Gregório compunha o que era observado na sociedade e politica, no tempo em que vivia, na Bahia, ridicularizando assim governantes, juízes, além de padres.
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