[...] os filósofos gregos são vistos, em grande parte – principalmente figuras como Sócrates, Platão e alguns estoicos – como precursores do cristianismo por sua sabedoria e virtude, não tendo sido cristãos de fato apenas por terem vivido antes da vinda de Cristo. Essa posição, no entanto, não foi unânime nesse período e o recurso à filosofia grega teve muitos opositores fortes. Teólogos como Taciano (séc. II), Tertuliano (155-222) e Lactâncio (240-320), advertem que a filosofia grega é pagã e, portanto, alheia à mensagem cristã e que seus métodos e discussões podem ser perniciosos. MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da Filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. p. 107. Alguns pensadores do início do cristianismo fizeram parte do período dos Padres Apologistas, no qual havia uma clara oposição entre Filosofia e cristianismo, defendendo a fé e rejeitando a filosofia grega. O motivo desta condenação é porque a filosofia grega
A)atrai para si a discussão metafísica em busca da essência dos seres o que rejeita a ideia metafísica de Deus.
B)representa uma ameaça às verdades de fé do cristianismo por ser um pensamento pagão.
C)nega por natureza a existência de Deus pois a razão não pode se vincular à fé.
D)traz em sua tradição e essência a atitude da dúvida e crítica que se opõe à fé irrestrita nas verdades de fé.
E)está desvinculada de qualquer tradição mítica e filósofos como Sócrates e Platão, que representam a essência da Filosofia, são pagãos e ateus.
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Resposta: OLHA EU ACHO QUE É A LETRA ( C )
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