os filósofos e econômistas iluministas passaram a críticar duramente a postura intervencionista do estado na economia. qual era o pensamento econômico defendido pelo iluministas? explique.
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Resposta:
Os pensadores iluministas abordaram sobretudo questões filosóficas ou problemas políticos e sociais. Mas uma parcela deles concentrou-se nos estudos econômicos, ficando por isso conhecida pela designação de os economistas. Estes combatiam o mercantilismo, que vinha a ser a vertente econômica do Antigo Regime, e defendiam a liberdade econômica (em francês: laissez-faire / “deixai fazer”). Consideravam a regulamentação exagerada, as tarifas alfandegárias e o excesso de impostos como entraves ao progresso. Para eles, o Estado não deveria intervir na economia, a não ser para garantir a propriedade privada e o livre curso das atividades produtivas. Criticavam igualmente o metalismo mercantilista, mas dividiam-se a respeito do que deveria substituir o ouro como base da riqueza nacional.
Explicação:
Os franceses Quesnay, Gournay e Turgot afirmavam que a principal atividade produtiva é a agricultura, cabendo à indústria e ao comércio um papel secundário. Segundo eles, a riqueza de cada país dependeria de sua maior ou menor disponibilidade de recursos naturais. Essa posição valeu-lhes a denominação de fisiocratas (partidários do governo da Natureza).
O escocês Adam Smith (1723-1790) concordava com as críticas dos fisiocratas ao mercantilismo e defendia a liberdade econômica. Entretanto, por ter vivenciado a Revolução Industrial na Inglaterra, divergia dos demais economistas sobre qual seria a base da riqueza, em substituição à teoria metalista. Enquanto os fisiocratas valorizavam os recursos naturais, Adam Smith sustentava que o trabalho (entendido como atividade técnica) era a verdadeira fonte da prosperidade. Suas ideias estão expostas em uma obra essencial, intitulada A riqueza das nações (1765).
A economia deveria, pois, fluir livremente e produzir riqueza, guiada apenas por aquilo que Adam Smith chamava de “a mão invisível”, isto é, a relação natural existente entre as forças econômicas. Essa formulação teórica propiciou, ao economista escocês, o título de “Pai do Liberalismo Econômico”.