´´Os filósofos adulam os monarcas e os monarcas adulam os filósofos``. Assim se refere o historiador Jean Touchard á forma de Estado europeu que floresceu na segunda metade do século XVIII. Os ´´reis filósofos``, temendo revoluções sociais, introduziram reformas inspiradas nos ideais iluministas. Estas observações se aplicam:
a) ás Monarquias Constitucionais.
b) ao Despotismo Esclarecido.
c) ás Monarquias Parlamentares.
d) ao Regime Social-Democrático.
e) aos Principados Ítalo-Germânicos.
Soluções para a tarefa
A é falsa, a Monarquia Constitucional se cimentaria somente em meados do Século XIX.
B é verdadeira, sendo este uma forma reformista de Absolutismo - que empregava parte das ideias do Iluminismo, como mesmo uma Constituição, sem abrir mão da estrutura política básica.
C é falsa, sendo também um fenômeno do século XIX.
D é falsa, neste modelo há a exclusão quase que total das monarquias, não sendo favorecido por reis.
E é falsa, tais principados não se guiavam pelas luzes da Ilustração.
Os monarcas esclarecidos, para cultivar seu poder, aderiram aos preceitos iluministas para convercer o povo de que tinham "se convertido" à igualdade e aos direitos comuns, sendo chamados de Déspostas Esclarecidos (B).
O século XVIII é a época de mudanças e se configura como o Século das Luzes por conta da valorização da razão e da ciência.
O Iluminismo deu-se em um cenário de declínio das concepções medievais e da Igreja Católica e se sustentou através da nação de progresso e esclarecimento.
Com o lema da Revolução Francesa: "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", o Iluminismo foi o período de valorizar a liberdade individual do povo, a isonomia entre os indivíduos e a solidariedade entre as pessoas em seu coletivo.
Há, assim, a transposição entre o teocentrismo, ou seja, Deus no centro do mundo para o antropocentrismo, o homem no centro de tudo.
Essa mudança possibilitou que a ciência fosse ascendida, pois o conhecimento científico parte do homem e do que ele pode conhecer e manifestar no mundo. Por isso, a religião cede lugar à razão humana.
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