Os faraós das primeiras dinastias construíam grandes
pirâmides para proteger as suas câmaras mortuárias.
Conforme a crença egípcia antiga, a alma vagaria sem destino
se o corpo, sua habitação, fosse destruído. No Egito
contemporâneo, os muçulmanos são sepultados envoltos
apenas em mortalhas, poucas horas após a morte, em túmulos
simples e sem identificação individual.
A diferença entre as grandes pirâmides de outrora e os ritos e túmulos simples de hoje deve–se ao fato de a religião muçulmana
a) ser descrente quanto à existência de vida após a morte.
b) ter surgido, precisamente, como reação contra a religião dos faraós.
c) entender como errado construir pirâmides só para os ricos, e não, para todos.
d) querer evitar os assaltos aos monumentos funerários, que eram comuns no Egito antigo.
e) ignorar o corpo como morada da alma e considerar os homens como iguais frente à morte.
Soluções para a tarefa
Resposta:
e) ignorar o corpo como morada da alma e considerar os homens como iguais frente à morte.
É correta a alternativa E, já que a razão religiosa/simbólica para esta diferença é uma crença diferente sobre a vida após a morte e o papel que o corpo (físico) teria neste momento.
Enquanto os egípcios antigos acreditavam que as almas seriam, depois da morte, avaliadas pelos deuses e, em um dia no futuro, voltariam aos seus corpos, de modo que a sua vida após a morte dependeria da conservação dos seus corpos, os muçulmanos acreditam que, quando o corpo morre, a alma vai para uma espécie de "outro plano".
Deste modo, a vida após a morte não guarda relação com o corpo, e os rituais funerários são bem mais simples.
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