Os estudiosos costumam dizer que a música é a arte de combinar os sons e o silêncio.É provável que os diferentes grupos humanos tenham dado os primeiros passos nessa arte num passado longínquo que se perdeu na “aurora dos tempos”.Perdeu-se pela falta de registros, e assim quase nada sabemos dessas músicas ancestrais. Podemos dizer que da combinação primitiva de silêncio e sons, sobrou somente o silêncio. Um silêncio profundo, feito de séculos.O pouco que conhecemos da música primitiva é fruto da comparação com a música produzida pelas sociedades tribais contemporâneas.Por analogia com a arte tribal contemporânea, supomos que essa antiga pintura rupestre representa um ritual de caça. Pelo mesmo processo, supomos que essa cerimônia fosse realizada ao som das batidas ritmadas de instrumentos de percussão e de vozes humanas, entoando cantos em coro, como mantras.Nas últimas décadas, a transformação do mundo num único mercado global produziu, inversamente, a valorização das culturas locais e a busca das raízes culturais.Esse movimento de valorização e de busca estimulou o surgimento de trabalhos de releitura das culturas populares. Na música, surgiu a tendência da música étnica, também chamada de world music.No Brasil, entre vários exemplos desse trabalho, temos a cantora e compositora cearense Marlui Miranda, que interpreta músicas indígenas, usando novos arranjos e propondo novas misturas.Nascida em Cabo Verde, na África, a cantora Cesária Évora tornou-se uma das mais conhecidas cantoras da chamada world music contemporânea.Outro representante da world music é Cheb Khaled, que mistura os estilos tradicionais das músicas árabe e argelina com outros estilos contemporâneos.Após ouvir todos os estilos diferentes, elabore um sucinto relatório sobre o estilo de música que mais se identificou e comente sobre a letra ou ritmo, fazendo analogias com situações cotidianas ou que tenham relevância.
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que nas linguas sao boas
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