Os dois textos abaixo são excertos da Carta de Pero Vaz de Caminha. O texto I está escrito no original e o texto II é uma adaptação do primeiro.TEXTO I[...] daly o ouemos vista dhomee[n]s q[ue] anda uampela praya obra de bij ou biij segº os naujos pequenos diseram por chegarem primeiro... / aly
lancamos os batees e
esquifes fora e vieram logo
todolos capitaães das
naaos aesta naao do
capitam moor e aly
falaram. e o capitam man
dou no batel em trra
njcolaao coelho pera veer aq[ue]lê rrio e tamto que ele comecou peraladhir acodirã pela praya homee[n]s quando dous quando três de maneira que quando o batel chegou a aboca dorrio heram aly xbiij ou xx homee[n]s pardos todos nuussem nhuu[m]a cousa que lhes cobrisse suas vergonhas.traziam arcos nas maãs esuas see tas. vijnham todos rrijos perao batel e nicolaao co elho lhes fez sinal queposesem os arcos. e eles os poseram. aly nom pode deles auer fala ne[m] ente[n] dimento que aproueitassepolo mar quebrar na costa. soomente deu-lhes huu[m]barete vermelho e huu[m]a carapuça de linho queleuaua na cabeça e huu[m] sombreiro preto. [...]TEXTO II[...] Dali avistamos homens que andavam pela praia,obra de sete ou oito, segundo disseram os navios pequenos, por chegarem primeiro. Então lançamos fora os batéis e esquifes, e vieram logo todos os capitães das naus a esta nau do Capitão-mor, onde falaram entre si.E o Capitão-mor mandou em terra no batel a Nicolau Coelho para ver aquele rio. E tanto que ele começou de ir para lá, acudiram pela praia homens, quando aos dois, quando aos três, de maneira que, ao chegar o bate-là boca do rio, já ali havia dezoito ou vinte homens.Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Vinham todos rijos sobre o batel; e Nicolau Coelho lhes fez sinal que pousassem os arcos. E eles os pousaram. Ali não pôde deles haver fala, nem entendimento de proveito, por o mar quebrar na costa.Somente deu-lhes um barrete vermelho e uma cara puçade linho que levava na cabeça e um sombreiro preto.A Carta de Caminha é um documento que trata de um relato ao rei de Portugal Dom Manuel sobre as terras e a gente brasileira. A Carta apresenta uma linguagem simples e arcaísmos característicos do período do século XV. O texto original da Carta de Pero Vaz de Caminha data de 1500.Podemos depreender da leitura desses textos queI. a língua portuguesa, como toda e qualquer língua, sofre, ao longo do tempo, alterações e transformações.II. os vocábulos ‘moor’, ‘nuus’ e ‘maãs’ emnegrito, no texto I, transformaram-se em ‘mor’,‘nus’ e ‘mãos’ no texto II.III. a ideia de preconceito com a língua dos índios do etnocentrismo dos portugueses, relação de superioridade sobre os índios, como identificamos na passagem “Ali não pôde deles haver fala, nem entendimento de proveito [...]”(texto II).Considerando as assertivas acima, é correto afirmar que:
( )apenas I e II estão corretas
( )apenas I e III estão corretas
( )apenas II está corretas
( ) apenas I está correta
( )I, II e III estão corretas.
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Explicação:
apenas I e II estão corretas
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Resposta: Alternativa A) APENAS 1 E 2 ESTÃO CORRETAS
Explicação:
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