Português, perguntado por gm0174646, 8 meses atrás

Os dois textos a seguir representam o gênero textual literário poema. São textos escritos em versos que, em suas composições, dão destaque a tipologias textuais diferentes.

POEMA 1

Quadrilha

João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos,
Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre,
Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.
(Carlos Drummond de Andrade)

POEMA 2

Para sempre

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
mistério profundo
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
(Carlos Drummond de Andrade)

O seu desafio é:
a) Identifique o tipo textual predominante em cada um dos poemas.
b) Justifique o emprego desse tipo textual, tendo em vista a intenção do poeta.
c) Transcreva fragmentos que exemplifiquem os tipos textuais identificados.

Soluções para a tarefa

Respondido por aninhammaia23p7psds
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Resposta:

letra B

Explicação:

Respondido por soninhausa
0

Resposta:

a. O tipo textual predominante em cada um dos poemas são, respectivamente, a narração no poema 1, visto que tem-se narrada uma história com cronologia, fatos e acontecimentos que levam a determinado fim. No poema 2 tem-se uma dissertação, visto que há a presença de argumentos e reflexões.

b. O emprego desse tipo textual no poema 1 deu-se pelo fato de que o autor desejava contar uma história. No poema 2 porque ele desejava argumentar e questionar-se sobre o tema da mortalidade das mães.

c. No poema 1 tem-se "Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia [...]", no poema 2 "Para sempre Por que Deus permite que as mães vão-se embora? Mãe não tem limite [...]".

Explicação:

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