Os diários, as memórias e as crônicas de viagens escritas por marinheiros, comerciantes, militares, missionários e exploradores,
ao lado das cartas náuticas, seriam as principais fontes de conhecimento e representação da África dos séculos XV ao XVIII. A
barbárie dos costumes, o paganismo e a violência cotidiana foram atribuídos aos africanos ao mesmo tempo em que se justificava a
sua escravização no Novo Mundo. A desumanização de suas práticas serviria como justificativa compensatória para a coisificação dos
negros e para o uso de sua força de trabalho nas plantations da América.
CLARO, Regina. Olhar a África, 2012 (adaptado).
A partir da leitura do texto, conclui-se que a dominação europeia da África, entre os séculos XV e XVIII,
baseou-se em
avanços científicos e em pressupostos liberais, voltados à eliminação de preconceitos raciais e sociais.
foi um esforço humanitário, que visava libertar povos oprimidos por práticas culturais e hábitos pré-históricos e selvagens.
derivou prioritariamente dos valores do islamismo, aprisionando os corpos dos africanos para, com o sacrifício, salvar suas almas.
sustentou-se no comércio e na construção de um imaginário acerca do continente africano, que legitimava a ideia de
superioridade europeia
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Resposta:
A última frase.
Explicação: A questão é, basicamente, uma interpretação textual. Os europeus criaram um imaginário de barbárie e inferioridade dos africanos ante aos europeus, para explicar a escravização dos nativos.
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