Os chineses maceravam a matéria prima e utilizavam um molde de bambu coberto com estopa para
moldar a massa; enquanto os europeus empregavam trapos brancos de tecidos, principalmente os feitos
de linho e cânhamo. Durante a produção, os trapos eram separados, rasgados e triturados por um pilão
com martelos. Esse método era realizado com o auxílio de um moinho movido pela tração humana ou pela
água. Com o surgimento da prensa de Gutenberg e o aumento da demanda por papel, foi necessário que
se encontrasse uma matéria-prima para substituir os trapos.
Que matéria-prima é essa?
Soluções para a tarefa
Para substituir os trapos usados na fabricação do papel antigamente, Mathias Koops usou papel de palha como materia prima para imprimir um livro em 1800. Mais tarde, em 1884, Friedrich G. Keller fabricou pasta de fibras, com madeira pelo processo de desfibramento, adicionando os trapos na mistura.
Evolução do papel para impressão
O papel passou por muitas mudanças desde a antiguidade até os dias atuais. Os indianos por exemplo, usavam folhas de palmeiras, os esquimós usavam ossos de baleia e dentes de foca, na China já se escreveu em conchas e cascos de tartarugas, enfim, usavam os materiais disponíveis de acordo com a tecnologia da época.
O papiro e o pergaminho foram as matérias primas mais próximas do papel. O papiro, inventado pelos egípcios era bem frágil, enquanto que o pergaminho era bem mais resistente, mas ao mesmo tempo também era mais caro.
Esses tipos primitivos de papel eram usados na prensa de Gutemberg, que foi uma forma de imprimir mais rápido e ganhou grande fama na época, apesar de não ser a primeira prensa a existir. A prensa de Gutemberg ganhou destaque por funcionar melhor do que as que vieram antes na China e Europa.
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