Os bichos fizeram uma festa, e a onça convidou o macaco. Ela pensava num jeito de almoçá-lo. Ele, que de besta não tinha nada, pensou em recusar. Mas, refletindo, disse:
— Não posso, amiga onça; estou muito doente para caminhar, mas se você me deixar montar nas suas costas, eu vou.
E tanto o macaco insistiu que a onça acabou aceitando. Aí o macaco começou a fazer exigências:
— Então deixa eu botar um bichinho nas suas costas.
— Ah! Já quer me botar sela? Tá bom, eu deixo.
— Agora, deixa eu botar um bichinho na sua boca.
— Ah! Já quer me botar brida pra tirar tirão? Tá bom, eu deixo.
— Agora, deixa eu botar aquele bichinho no meu pé.
— Ah! Já quer calçar espora? Tá bom, eu deixo.
— Agora, deixa eu pegar aquele bichinho que bate nas costas.
— Ah! Já quer usar chicote? — a onça refugou, mas também acabou aceitando: — Tá bom, eu deixo.
E o macaco se mandou para a festa, encalcando a espora na onça.
Quanto mais ela pulava mais o macaco descia-lhe o chicote no lombo. Quando chegaram, a onça já estava virada no bicho. O macaco desceu e a amarrou no mourão. O malandro entrou no salão e sambou a noite toda. Depois comeu um grande pedaço de carne e atirou os ossos para a onça, que, retada pelo vexame, começou a chamar:
— Vem logo, amigo macaco!
— Vou hoje, vou amanhã! Vou hoje, vou amanhã!
Quando o macaco resolveu ir, o dia já estava amanhecendo. Então ele chamou os outros bichos:
— Vem, gente, orear a onça pr’eu montar.
Depois montou e saiu em disparada, tão rápido que bateu num pau, caindo macaco pra um lado, sela pra outro, deixando a onça livre. A onça, então, o ameaçou:
— Vou te esperar na bebida, amigo macaco! — e ficou montando guarda na beira do córrego.
Passou o tempo, e o macaco estava morto de sede, mas não ousava se aproximar do lugar com medo de a onça vingar a desfeita. Aí o macaco achou um jeito de enganá-la de novo: pegou umas cabaças e um machado e passou perto da amiga, que lhe indagou:
— Aonde vai, amigo macaco?
— Vou ali furar umas abelhas.
— Então traz um pouco de mel pra mim.
— Trago sim, amiga onça.
O macaco encheu as cabaças de mel e a algibeira de espinho.
Chegando à bebida, disse pra onça:
— Fecha os olhos e abre a boca.
Ela desconfiou, mas o macaco despejou um pouco de mel em sua boca e, assim, enganou a tonta, que pediu mais:
— Mais um pouco, amigo macaco.
— Lá vai! — disse o macaco, e despejou todo o espinho na boca da onça, que, engasgada, saiu em disparada, deixando a bebida livre para o macaco, enfim, matar a sede.
1°)pensando nos personagens da história os acontecimentos dela que lição é possível ser extraída da leitura do texto?
2°)você já passou por alguma situação que lembra o ao texto lido ou conhece uma história que tem relação com essa que você acabou de ler?se sim relate resumidamente.
Soluções para a tarefa
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1°)A lição que pode ser tirada do texto seria que o Macaco,com a malandragem conseguiu fazer que a onça(que queria comer ele) fizesse o que ele bem entender,como carrega-lo nas costas e levar ele pra onde bem entender,e no final da história o malandro ainda conseguiu sair por cima.
A lição seria,como ela ficou de olho gordo se deixou a ser usada pelo macaco.
2°) Pessoal.
sadf6774:
eu achei uma pergunta igual a sua ,ai ela tem a,b,c
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