Os africanos na América do norte
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Os primeiros africanos a chegar à América do Norte eram escravos provenientes do que é hoje Angola, noticiou o jornal Washington Post, citando historiadores norte-americanos.
Até agora, pensava-se que esses escravos tinham chegado ao colonato de Jamestown na Virgínia provenientes das Índias Ocidentais e trazidos por um barco holandês. A região de África de onde esses escravos seriam provenientes era desconhecida. O trabalho de investigação realizado por dois historiadores, Engel Sluiter, da Universidade da Califórnia, e John Thornton, da Universidade de Boston, permitiu apurar que, na verdade, os escravos eram das etnias Kimbundu e Kilongo provenientes dos reinos do Kongo e Ngongo, territórios que fazem actualmente parte de Angola.
Sluiter, que morreu há cinco anos, descobriu que um barco português, o São João Baptista, com 350 escravos a bordo, foi atacado ao largo do México em 1619 por dois barcos de piratas não identificados.
O professor Thornton, que está prestes a publicar um livro sobre o comércio de escravos entre Angola e as colónias da América do Norte, apurou, estudando documentos da época, que os dois navios piratas eram os barcos ingleses Treasurer e White Lion, que navegavam com bandeira holandesa. Cada um dos barcos levou 30 escravos do São João Batista.
Os dois barcos piratas entraram em Jamestown com quatro dias de diferença entre si e trocaram alguns dos escravos por mantimentos. O Treasurer foi depois para as Bermudas, onde vendeu mais escravos e regressou à Virgínia alguns meses depois, “vendendo os últimos nove ou dez escravos”.
“Os primeiros africanos na Virgínia falavam línguas Bantu com o nome de Kimbundu e Kilongo. A sua terra eram os reinos de Ndongo e Kongo, regiões da Angola moderna e das regiões costeiras do Congo”, escreveu o jornal.
Ainda segundo o Washington Post, «provavelmente» a maioria dos escravos tinham sido baptizados Cristãos, porque o reino de Ndongo se converteu ao cristianismo em 1490. Muitos dos escravos eram “alfabetizados” e tinham tido contacto com europeus “por muitos anos”.
Até agora, pensava-se que esses escravos tinham chegado ao colonato de Jamestown na Virgínia provenientes das Índias Ocidentais e trazidos por um barco holandês. A região de África de onde esses escravos seriam provenientes era desconhecida. O trabalho de investigação realizado por dois historiadores, Engel Sluiter, da Universidade da Califórnia, e John Thornton, da Universidade de Boston, permitiu apurar que, na verdade, os escravos eram das etnias Kimbundu e Kilongo provenientes dos reinos do Kongo e Ngongo, territórios que fazem actualmente parte de Angola.
Sluiter, que morreu há cinco anos, descobriu que um barco português, o São João Baptista, com 350 escravos a bordo, foi atacado ao largo do México em 1619 por dois barcos de piratas não identificados.
O professor Thornton, que está prestes a publicar um livro sobre o comércio de escravos entre Angola e as colónias da América do Norte, apurou, estudando documentos da época, que os dois navios piratas eram os barcos ingleses Treasurer e White Lion, que navegavam com bandeira holandesa. Cada um dos barcos levou 30 escravos do São João Batista.
Os dois barcos piratas entraram em Jamestown com quatro dias de diferença entre si e trocaram alguns dos escravos por mantimentos. O Treasurer foi depois para as Bermudas, onde vendeu mais escravos e regressou à Virgínia alguns meses depois, “vendendo os últimos nove ou dez escravos”.
“Os primeiros africanos na Virgínia falavam línguas Bantu com o nome de Kimbundu e Kilongo. A sua terra eram os reinos de Ndongo e Kongo, regiões da Angola moderna e das regiões costeiras do Congo”, escreveu o jornal.
Ainda segundo o Washington Post, «provavelmente» a maioria dos escravos tinham sido baptizados Cristãos, porque o reino de Ndongo se converteu ao cristianismo em 1490. Muitos dos escravos eram “alfabetizados” e tinham tido contacto com europeus “por muitos anos”.
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manso se ta mentindo poo
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