Os africanos escravizados- tanto na América portuguesa como no Brasil independente- sempre lutaram,de uma maneira ou de outra, contra a escravidão. Dê exemplos das formas de luta dos escravizados.
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Essas lutas existiram desde o início da escravidão. O caso mais notório durante o período colonial foi a formação do Quilombo dos Palmares, na Serra da Barriga, onde hoje se localiza o estado de Alagoas. Vários outros quilombos foram formados, não tão grandes, é certo, mas que mostraram sua importância, já que a partir da fuga das fazendas, os escravos pretendiam criar uma ruptura com a escravidão, buscando a liberdade.
As fugas, porém, não se davam apenas em casos de ruptura com a escravidão. Em sua boa parte, elas ocorriam como busca de melhorias dentro da escravidão. Era o caso das fugas reivindicativas, que pretendiam exigir melhores condições de trabalho no eito. Exemplo disso foi a fuga dos escravos do Engenho Santana, na região de Ilhéus, na Bahia. Em 1789, um grupo de escravos fugiu do engenho e formou um quilombo nas imediações da fazenda. Apresentaram a seu senhor um tratado, em que exigiam melhores condições de trabalho, eleição de outros feitores e o direito de “brincar, folgar, e cantar em todos os tempos que quisermos sem que nos empeça e nem seja preciso licença.” [1] Tal evento demonstrou que a luta dos escravos era por alterações na vida cotidiana dentro dos locais de trabalho.
Outra forma de luta realizada pelos escravos eram as rebeliões. Na Bahia do início do século XIX, cerca de 30 rebeliões de escravos ocorreram ou foram tramadas, sendo impedidas pela ação policial. A mais notória delas foi a Revolta dos Malês, em 1835. Levando em consideração a Independência do Haiti, que no início do século foi conduzida violentamente pelos escravos e resultou no fim da escravidão, os levantes dos africanos escravizados criavam o temor da repetição de um evento semelhante no Brasil, que poderia custar, literalmente, a cabeça dos fazendeiros.
As fugas, porém, não se davam apenas em casos de ruptura com a escravidão. Em sua boa parte, elas ocorriam como busca de melhorias dentro da escravidão. Era o caso das fugas reivindicativas, que pretendiam exigir melhores condições de trabalho no eito. Exemplo disso foi a fuga dos escravos do Engenho Santana, na região de Ilhéus, na Bahia. Em 1789, um grupo de escravos fugiu do engenho e formou um quilombo nas imediações da fazenda. Apresentaram a seu senhor um tratado, em que exigiam melhores condições de trabalho, eleição de outros feitores e o direito de “brincar, folgar, e cantar em todos os tempos que quisermos sem que nos empeça e nem seja preciso licença.” [1] Tal evento demonstrou que a luta dos escravos era por alterações na vida cotidiana dentro dos locais de trabalho.
Outra forma de luta realizada pelos escravos eram as rebeliões. Na Bahia do início do século XIX, cerca de 30 rebeliões de escravos ocorreram ou foram tramadas, sendo impedidas pela ação policial. A mais notória delas foi a Revolta dos Malês, em 1835. Levando em consideração a Independência do Haiti, que no início do século foi conduzida violentamente pelos escravos e resultou no fim da escravidão, os levantes dos africanos escravizados criavam o temor da repetição de um evento semelhante no Brasil, que poderia custar, literalmente, a cabeça dos fazendeiros.
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