Orientações: escreva Um relato pessoal, contando uma experiência que lhe marcou Profundamente. Construa um texto, que deverá ar ter um mínimo de 10 linhas e o máximo de 30 linhas, procurando responder as seguintes questões: o que aconteceu?
Quando aconteceu?
Onde? Com quem? De que forma? Por que a experiência foi tão marcante para você? Vale Destacar que as perguntas não precisam ser respondidas necessariamente na referida ordem seja criativo contém da forma que considera mais interessante mas não se esqueça de que o relato tem de ser coerente do princípio ao fim.
Soluções para a tarefa
Oi amiga. Vai ser um tanto complexo o número de linhas, já que o formato do Brainly é diferente no que se trata de tamanho de letra. Qualquer coisa, enche uma linguiça em algum parágrafo, rs.
Vamos lá.
Numa tarde de terça feira quando eu tinha 6 anos, estava andando com minha mãe pelo calçadão da minha cidade, onde tinha muitas lojas para fazermos compras. Naquela época, não entendia muito sobre as diferentes realidades do mundo, nem sobre como as pessoas vivem de maneiras diferentes entre si...
Passamos na frente de uma loja de brinquedos, a maior da região, e eu vi uma boneca enorme, que falava, andava e vinha com 3 fraldas para trocar. Mesmo tendo mais duas bonecas me esperando na minha cama com edredom da Pucca, eu passei a desejar muito ter aquela da vitrine, que batizei de Raíssa antes mesmo de a ter. Pedi para minha mãe, que negou prontamente.
"Você já tem duas bonecas", disse. "além do mais, estou sem dinheiro".
Eu sabia que ela sempre andava com o talão de cheques para cima e para baixo e queria a Raíssa mais que todas as minhas outras bonecas, que não tinham fraldas nem metade do tamanho dela.
Fiz uma birra homérica. Mesmo com 6 anos nas costas, me joguei no chão, gritei e chorei, tentando conseguir a boneca sem me importar com os olhares tortos do meio da rua ou com as promessas de chinelada da minha mãe.
Ela me arrastou até o carro, mesmo comigo gritando e puxando o braço dela. Afivelou o cinto de segurança do banco de trás e sentou-se no da frente. Eu ainda não tinha desistido e continuei chorando, até que o vi.
Quando paramos no semáforo, vi um menino da minha idade vendendo balas de goma para os carros próximos. O vidro do meu carro era fosco e ele não conseguia me ver, mas eu o via. Descalço, com os pacotes de bala na rua. Sua tarde em troca de trocados.
Ele não parecia ter uma Raíssa, muito menos brinquedos ou tempo pra brincar, nem um carro, uma mãe que passeasse com ele pelo calçadão. Perto dele, eu parecia ter tudo. Mesmo assim, estava chorando e passando vergonha, envergonhando minha mãe.
Foi assim que, com 6 anos numa tarde de terça, entendi a vida diferente e privilegiada que levava, me envergonhando e desculpando pela birra, valorizando as duas bonecas que eu tinha.
Amiga, acho que foi, rs. Espero de coração ter ajudado, me avisa qualquer coisa. Eu gostaria de um feedback ;)