Organizados na forma de movimentos sociais, os cidadãos-hóspedes fortalecem sua posição coletiva para denunciar e enfrentar o abandono e a violência estatal. De adversário ou algoz, o ente estatal passa a ser considerado um interlocutor e, em seguida, uma arena a ser disputada. Por meio de agregações de bases comunitárias, os sujeitos da “espoliação urbana” conseguem, em maior abrangência, exercer coletivamente as prerrogativas de cidadania que lhes foram negadas individualmente. Isso permite uma elevação de complexidade no tipo de demandas que são agregadas, da mera denúncia da situação de violação à busca pela transformação dos processos político-territoriais que lhe deram causa. AVELINO, Daniel Pitangueira de. Cidade e cidadania: considerações sobre a gestão democrática na política urbana brasileira. In: COSTA, Marco Aurélio (org.). O Estatuto da Cidade e a Habitat III: um balanço de quinze anos da política urbana no Brasil e a Nova Agenda Urbana. Brasília: IPEA, 2016. p. 134. Com base no trecho anterior, o que podemos afirmar sobre movimentos sociais? Escolha uma opção: a. Não dialogam com o Estado. b. O termo sofreu uma mutação: antes significava sociedade política. c. São organizados em torno de uma demanda individual. d. O Estado também é uma arena a ser disputada pela sociedade civil. e. Os movimentos sociais não buscam uma transformação da sociedade.
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D - o estado também é uma arena a ser disputada pela sociedade civil !
Espero ter ajudado
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