História, perguntado por lopesedilaine033, 2 meses atrás

Oque você entende da música meu país de Zezé di Camargo e Luciano faça um resumo

Aqui não falta sol
Aqui não falta chuva
A terra faz brotar qualquer semente
Se a mão de Deus
Protege e molha nosso chão
Por que será que tá faltando pão?
Se a natureza nunca reclamou da gente
Do corte do machado,
a foice, o fogo ardente

Se nessa terra tudo que se planta dá
Que é que há, meu pais?
O que é que há?

Tem alguém levando o lucro
Tem alguém colhendo o fruto
Sem saber o que é plantar
Tá faltando consciência
Tá sobrando paciência
Tá faltando alguém gritar
Feito um trem desgovernado
Quem trabalha tá ferrado
Nas mão de quem só engana
Feito mal que não tem cura
Estão levando a loucura
O país que a gente ama
Se a natureza nunca reclamou da gente
Do corte do machado,
a foice, o fogo ardente

Se nessa terra tudo que se planta dá
Que é que há, meu pais?
O que é que há? (2 vezes)

Tem alguém levando o lucro
Tem alguém colhendo o fruto
Sem saber o que é plantar
Tá faltando consciência
Tá sobrando paciência
Tá faltando alguém gritar
Feito um trem desgovernado
Quem trabalha tá ferrado
Nas mão de quem só engana
Feito mal que não tem cura
Estão levando a loucura
O país que a gente ama
Feito o mal que não tem cura
Estão levando à loucura
O Brasil que a gente ama

Soluções para a tarefa

Respondido por nayraroberta123
0

Resposta:

A primeira parte da letra diz o seguinte: “Aqui não falta sol, aqui não falta chuva. A terra faz brotar qualquer semente. Se a mão de Deus protege e molha nosso chão, porque será que tá faltando pão.”

A reflexão era extremamente oportuna naquela época, onde não fazia sentido em um país rico de recursos e de capital humano como o nosso, mais de um terço da população estar situada economicamente abaixo da linha de pobreza. É bem verdade que tivemos uma grande diminuição no número de miseráveis durante os 8 anos do governo Lula e esse será, sem dúvida, basicamente o único grande legado daquele período. Mas mesmo assim, se trouxermos esse pensamento para os dias de hoje.

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A segunda estrofe mantém o tom de questionamento da primeira, já agora um pouco em tom de súplica: “Se a natureza nunca reclamou da gente, do corte do machado, a foice, o fogo ardente. Se nessa terra tudo o que se planta dá, que é que há, meu país? O que é que há?”

Essa foi outra frase muito bem adaptada àqueles dias, onde se intensificou os questionamentos e o debate sobre o uso extensivo da terra. Reflexão essa que culminou com a aprovação do mais completo e avançado código florestal do planeta. Embora ainda tenhamos excessos e desvios, nesse aspecto o país, e em particular o agronegócio brasileiro passou a ser exemplo e modelo para todo o mundo.

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Na terceira parte a letra tenta encontrar alguma explicação para os questionamentos das duas primeiras partes: “Tem alguém levando lucro, tem alguém colhendo o fruto, sem saber o que é plantar. Tá faltando consciência, tá sobrando paciência, tá faltando alguém gritar.”

Sem nominar setores específicos da sociedade ou da economia, o autor, transbordando sua alma sertaneja, não conseguia disfarçar a sua indignação de fazer parte de um setor tão dinâmico e pujante como o nosso agronegócio, e ainda ter que viver de esmolas do governo federal e conviver com a crônica falta de apoio, com a crônica falta de infraestrutura, e de condições mínimas para exercer a sua atividade profissional. O setor avançou, se profissionalizou, se modernizou. Embora seja a grande âncora de nossa economia, segue brigando para trabalhar. Segue lutando contra tudo e contra todos.

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Na quarta estrofe que a música se tornou genérica para toda a sociedade produtiva deste país, além de absoluta e ironicamente atual: “Feito um trem desgovernado, quem trabalha tá ferrado, nas mãos de quem só engana. Feito mal que não tem cura, estão levando à loucura, o país que a gente ama.”

E arremata: “Feito mal que não tem cura, estão levando à loucura, o Brasil que a gente ama!” Como disse no início, essas frases faziam coro a um sentimento de indignação dominante na população, e que acabaram levando Lula à presidência do país por dois mandatos. E aqui é que está a grande ironia do processo. Se essa música fosse lançada em 2014 e fosse adotada pela candidatura de oposição, a mesma que em 2002 era governo e o alvo central dessa bela poesia de protesto, certamente também se tornaria “hino” de campanha.

Explicação:

Respondido por erickm5
1

A música "Meu País", de Zezé di Camargo e Luciano, pretende expor, em tom crítico, sua perspectiva sobre a falta de indignação perante abusos sofridos pela população, perpetrados, presumidamente, por "quem tá levando o lucro".

Contextualizando a música "Meu País"

O assunto central da música é a descrição de uma série de analogias sobre a sociedade brasileira utilizando, em grande parte, comparações com o trabalho do campo e da fazenda.

Desta forma, a letra se posiciona a favor de uma consciência popular que procure dar um basta à relações que proporcionam problemas como a desigualdade social e a corrupção, por exemplo.

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