Oque precisa ser feito para melhorar a inclusão social e acaba com o preconceito
Soluções para a tarefa
ntecedendo conquistas de inclusão social. “De modo geral, quando falamos do preconceito nos referimos exclusivamente à razão mental, quando na verdade o problema possui raízes mais sólidas, embasadas em um passado ainda em evidência”, relatou.
Passado este que ainda deixa marcas inerentes à memória social de um povo principalmente quando atos de repúdio e de violência racial passam despercebidos ou são encarados com banalidade. “Toleramos não porque respeitamos, mas porque pensamos que a divergência é bobagem”, refletiu.
A solução para minimizar e combater atos de preconceito racial estaria no reconhecimento do legado cultural africano nos países latino-americanos ou europeus. “É o que chamamos de aprendizado efetivo, ou seja, entender o que o outro tem a nos ensinar, sem menosprezá-lo”, completa.
Neste sentido, Renato Janine afirma que todo o aprendizado educacional deve estar interligado à cultura local. “A França, por exemplo, incorporou o negro como patrimônio em seu processo educacional. Em contrapartida, nos Estados Unidos, o desprezo em relação à cultura negra foi bem mais resistente”, disse.
Políticas educacionais
Dentro do panorama nacional, o Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado ano passado, reforça que a democratização do acesso à educação superior, com inclusão e qualidade, é um dos compromissos do estado brasileiro.
A meta de nº 12 prevê a expansão e universalização do acesso ao ensino superior aos grupos historicamente desfavorecidos no ensino superior, inclusive mediante a adoção de políticas afirmativas, especialmente na forma da lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012.