oque eram estados gerais qual era sua função
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Em 1789, a sociedade francesa estava dividida em três Estados. O Primeiro Estado, ou clero, era composto de aproximadamente 100 mil clérigos (padres, bispos, etc.). O Segundo Estado, ou nobreza, era formado por cerca de 400 mil pessoas. Todo o restante da sociedade francesa, mais de 22 milhões de pessoas, pertencia ao Terceiro Estado.
O clero não era obrigado a pagar impostos e era sustentado principalmente com o dízimo pago pelos integrantes do Terceiro Estado. A nobreza também estava dispensada do pagamento de alguns impostos. Já o Terceiro Estado não tinha privilégios: o peso dos impostos recaía quase que exclusivamente sobre seus integrantes.
O Terceiro Estado, portanto era o que hoje chamamos de "POVO". Nele estavam incluídos os comerciantes e a burguesia em geral, os trabalhadores urbanos, conhecidos como sans-culottes, os artesãos e os camponeses. Essas pessoas trabalhavam para viver e pagavam para que o clero e a nobreza vivessem sem trabalhar.
Os Estados Gerais
Em 1788, o Estado francês previa gastar 629 milhões de libras, mas conseguiu arrecadar somente 503 milhões. Para tentar superar as dificuldades com as finanças do reino, o rei Luís XVI convocou os Estados Gerais, uma assembléia composta de representantes dos três Estados.
Foram eleitos 292 representantes do clero, 270 da nobreza e 578 do Terceiro Estado, num total de 1 140 deputados, que se apresentaram para a reunião em maio de 1789. Assim, o Terceiro Estado tinha maioria numérica (578 votos contra 562 da nobreza e do clero).
A convocação dos Estados Gerais trouxe para os integrantes do Terceiro Estado grandes expectativas de mudanças sociais. Essas expectativas se expressaram na forma de textos que condenavam o absolutismo do rei e os privilégios da nobreza e do clero. Um desses textos, foi escrito pelo abade Emmanuel Sièyes, que participou dos Estados Gerais e de outras assembléias e tribunais criados após a Revolução.
O clero não era obrigado a pagar impostos e era sustentado principalmente com o dízimo pago pelos integrantes do Terceiro Estado. A nobreza também estava dispensada do pagamento de alguns impostos. Já o Terceiro Estado não tinha privilégios: o peso dos impostos recaía quase que exclusivamente sobre seus integrantes.
O Terceiro Estado, portanto era o que hoje chamamos de "POVO". Nele estavam incluídos os comerciantes e a burguesia em geral, os trabalhadores urbanos, conhecidos como sans-culottes, os artesãos e os camponeses. Essas pessoas trabalhavam para viver e pagavam para que o clero e a nobreza vivessem sem trabalhar.
Os Estados Gerais
Em 1788, o Estado francês previa gastar 629 milhões de libras, mas conseguiu arrecadar somente 503 milhões. Para tentar superar as dificuldades com as finanças do reino, o rei Luís XVI convocou os Estados Gerais, uma assembléia composta de representantes dos três Estados.
Foram eleitos 292 representantes do clero, 270 da nobreza e 578 do Terceiro Estado, num total de 1 140 deputados, que se apresentaram para a reunião em maio de 1789. Assim, o Terceiro Estado tinha maioria numérica (578 votos contra 562 da nobreza e do clero).
A convocação dos Estados Gerais trouxe para os integrantes do Terceiro Estado grandes expectativas de mudanças sociais. Essas expectativas se expressaram na forma de textos que condenavam o absolutismo do rei e os privilégios da nobreza e do clero. Um desses textos, foi escrito pelo abade Emmanuel Sièyes, que participou dos Estados Gerais e de outras assembléias e tribunais criados após a Revolução.
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