Oque eram as feitorias ?
Por Favor me ajudem
Urgente!!!
Soluções para a tarefa
Respondido por
1
Feitoria era o nome dado aos entrepostos comerciais europeus em territórios estrangeiros. Inicialmente estabelecidas nos diferentes estados na Europa medieval foram, mais tarde, adaptadas às possessões coloniais.
robertomaicon2ozu0tc:
Feitorias portuguesas. As feitorias portuguesas foram entrepostos comerciais, geralmente fortificados e instalados em zonas costeiras, que os portugueses construiram para centralizar e, assim, dominar o comércio dos produtos locais para o reino (e daí para a Europa).
Respondido por
0
Feitoria (palavra derivada do latim facere, significando "fazer" e traduzindo-se em alemão como Faktorei, em inglês como factory, em holandês como factorij) era o nome dado aos entrepostos comerciais europeus em território estrangeiro. Inicialmente estabelecidas nos diversos estados na Europa medieval, as feitorias foram mais tarde adaptadas às possessões coloniais.
Uma feitoria podia ser desde uma simples casa até um conjunto de equipamentos, de estruturas militares ou de acolhimento e manutenção de navios, para além de armazéns, capelas, edifícios administrativos da justiça e da diplomacia. Funcionava como mercado, armazém, alfândega, defesa e ponto de apoio à navegação e exploração e, muitas vezes, como sede ou governo de facto das comunidades locais.
Com uma estrutura corporativa, as primeiras feitorias visavam a defesa dos interesses comuns de grupos de mercadores e o desenvolvimento de relações económicas e políticas regulares na região onde estavam estabelecidas. Eram governadas por um feitor encarregado de reger o comércio e arbitrar a comunidade de mercadores e gozavam de um conjunto de privilégios - financeiros e organizativos, incluindo garantias de segurança e jurisdição própria - servindo os interesses da nação que representavam. As feitorias portuguesas, além de superintender as relações entre marinheiros, mercadores e portugueses, centralizavam ainda a cobrança de taxas de navegação e impostos aos navios.
Co-existiram assim dois tipos de feitorias, consoante a sua localização e objectivos:
feitorias europeias, em cidades como Bruges ou Antuérpia, ponto de contacto com mercados tradicionais e estabelecidos, em rotas antigas e circuitos comerciais consolidados;
feitorias coloniais fora da Europa, como as de Arguim, Mina ou Sofala, visando atrair rotas vizinhas, muitas vezes asseguradas por muçulmanos, para centralizar e monopolizar o comércio da região.
Nas primeiras mercadejavam-se produtos manufacturados de luxo, como armas e tecidos em troca de matérias-primas, como sal, produtos agrícolas e mais tarde especiarias; nas segundas, procuravam-se as matérias-primas ou produtos por trabalhar (ouro, marfim, escravos, madeiras, animais, etc., em troca de produtos transformados básicos como azeite, tecidos de algodão e pulseiras de cobre, entre outros. Este sistema foi adoptado pelos norte-americanos para trocar bens com os locais das sociedades não ocidentais. Os mais conhecidos exemplos na América foram aqueles em território índio, criados com a finalidade de promover o comércio entre os povos ameríndios e os colonos europeus e, mais tarde, com os Estados Unidos.
Uma feitoria podia ser desde uma simples casa até um conjunto de equipamentos, de estruturas militares ou de acolhimento e manutenção de navios, para além de armazéns, capelas, edifícios administrativos da justiça e da diplomacia. Funcionava como mercado, armazém, alfândega, defesa e ponto de apoio à navegação e exploração e, muitas vezes, como sede ou governo de facto das comunidades locais.
Com uma estrutura corporativa, as primeiras feitorias visavam a defesa dos interesses comuns de grupos de mercadores e o desenvolvimento de relações económicas e políticas regulares na região onde estavam estabelecidas. Eram governadas por um feitor encarregado de reger o comércio e arbitrar a comunidade de mercadores e gozavam de um conjunto de privilégios - financeiros e organizativos, incluindo garantias de segurança e jurisdição própria - servindo os interesses da nação que representavam. As feitorias portuguesas, além de superintender as relações entre marinheiros, mercadores e portugueses, centralizavam ainda a cobrança de taxas de navegação e impostos aos navios.
Co-existiram assim dois tipos de feitorias, consoante a sua localização e objectivos:
feitorias europeias, em cidades como Bruges ou Antuérpia, ponto de contacto com mercados tradicionais e estabelecidos, em rotas antigas e circuitos comerciais consolidados;
feitorias coloniais fora da Europa, como as de Arguim, Mina ou Sofala, visando atrair rotas vizinhas, muitas vezes asseguradas por muçulmanos, para centralizar e monopolizar o comércio da região.
Nas primeiras mercadejavam-se produtos manufacturados de luxo, como armas e tecidos em troca de matérias-primas, como sal, produtos agrícolas e mais tarde especiarias; nas segundas, procuravam-se as matérias-primas ou produtos por trabalhar (ouro, marfim, escravos, madeiras, animais, etc., em troca de produtos transformados básicos como azeite, tecidos de algodão e pulseiras de cobre, entre outros. Este sistema foi adoptado pelos norte-americanos para trocar bens com os locais das sociedades não ocidentais. Os mais conhecidos exemplos na América foram aqueles em território índio, criados com a finalidade de promover o comércio entre os povos ameríndios e os colonos europeus e, mais tarde, com os Estados Unidos.
Perguntas interessantes