Oq foi o movimento sionista?
lucasgabrielano:
Foi um movimento na qual se deu à tudo aquilo que se refere a vida e a história de Jerusalém!
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Obtendo o seu nome de Sião (Sion, Zion) que é o nome de um monte nos arredores de Jerusalém, o Sionismo é um movimento político que afirma o direito à existência de um Estado Judaico. Ele se desenvolveu a partir da segunda metade do século XIX, em especial entre os Judeus da Europa central e da Europa de Leste, sobre a pressão de pogromas e do anti-semitismo crónico destas regiões, mas também na Europa ocidental, no seguimento do choque causado pelo caso Dreyfus.
Formalmente fundado em 1897, o sionismo era formado por uma variedade de opiniões sobre em que terra é que a nação judaica deveria ser fundada, sendo cogitado de início estabelecê-la em Chipre, na Argentina e até no Congo, entre outros locais julgados propícios.
A chamada diáspora judaica, ou seja a dispersão dos judeus pelo mundo, erroneamente debitada como a expulsão da terra natal, foi o principal argumento de ordem religiosa a vindicar o estabelecimento da pátria judaica na Palestina.
O argumento da expulsão, entretanto, é contestado até por parte de sionistas, porque que não coincide com os registros históricos que dão como certo que, muito antes das deportações romanas, a grande maioria do povo judeu já havia se helenizado e migrado espontaneamente.
De qualquer modo, a tese do retorno ao lugar de origem ganhou a grande maioria dos adeptos por ter forte apelo religioso baseado na redenção do povo de Israel na “terra prometida” , embora outras correntes, a considerassem uma compulsão retórica heróica e sentimental, e alguns até a reprovassem duramente alegando que esta “redenção” teria de ser obra de Deus e não o estabelecimento do estado judeu por ações políticas que laborava contra o messianismo, que é aspecto central da religião judaica, e caracterizava pecado de orgulho.
A partir de 1917 o movimento focou-se defínitivamente no estabelecimento de um estado na Palestina, a localização do antigo Reino de Israel.
Porém, quando o movimento sionista moderno se consolidou na metade do século XIX, a região da Palestina já estava cultural e etnicamente arabizada, ou seja era habitada por uma população de esmagadora maioria de árabe, lá enraizada por uma longa e consistente migração e assimilação iniciada por volta do ano de 350 e que perdurou e floresceu por mais de 400 anos durante as dinastias árabes Omanida, Abássida e Fatímida e apesar de dominações posteriores manteve suas principais características.
Era portanto evidente que, para o estabelecimento do estado judeu desejado, os sionistas teriam de fazer um grande esforço para mudar o equilíbrio étnico e demográfico da região mesmo porque o projeto do estado judaico se baseava nas utopias religiosas e culturais bem próprias, exclusivas e definidas do provo judeu.
Advirta-se desde logo que desde o início das discussões, muitos judeus religiosos e laicos se preocuparam com a proteção dos autóctones em sua formação étnica e cultural e alguns se opuseram dramaticamente a esta questão nodal . Contudo, acabou se sagrando majoritária a corrente que preconizou estabelecer a hegemonia racial como fator fundamental ao estabelecimento de um estado de efetivo caráter judaico, o que implicava numa jamais mencionada mas efetivamente praticada limpeza étnica.
Observe-se que o objetivo primordial do sionismo, que era o estabelecimento de uma pátria judaica, sempre foi bem visto pelos organismos internacionais, tanto que a Liga das Nações (Mandato de 1922) como a ONU aprovaram desde logo os princípios básicos do sionismo, aliás extensível a qualquer povo da terra.
Formalmente fundado em 1897, o sionismo era formado por uma variedade de opiniões sobre em que terra é que a nação judaica deveria ser fundada, sendo cogitado de início estabelecê-la em Chipre, na Argentina e até no Congo, entre outros locais julgados propícios.
A chamada diáspora judaica, ou seja a dispersão dos judeus pelo mundo, erroneamente debitada como a expulsão da terra natal, foi o principal argumento de ordem religiosa a vindicar o estabelecimento da pátria judaica na Palestina.
O argumento da expulsão, entretanto, é contestado até por parte de sionistas, porque que não coincide com os registros históricos que dão como certo que, muito antes das deportações romanas, a grande maioria do povo judeu já havia se helenizado e migrado espontaneamente.
De qualquer modo, a tese do retorno ao lugar de origem ganhou a grande maioria dos adeptos por ter forte apelo religioso baseado na redenção do povo de Israel na “terra prometida” , embora outras correntes, a considerassem uma compulsão retórica heróica e sentimental, e alguns até a reprovassem duramente alegando que esta “redenção” teria de ser obra de Deus e não o estabelecimento do estado judeu por ações políticas que laborava contra o messianismo, que é aspecto central da religião judaica, e caracterizava pecado de orgulho.
A partir de 1917 o movimento focou-se defínitivamente no estabelecimento de um estado na Palestina, a localização do antigo Reino de Israel.
Porém, quando o movimento sionista moderno se consolidou na metade do século XIX, a região da Palestina já estava cultural e etnicamente arabizada, ou seja era habitada por uma população de esmagadora maioria de árabe, lá enraizada por uma longa e consistente migração e assimilação iniciada por volta do ano de 350 e que perdurou e floresceu por mais de 400 anos durante as dinastias árabes Omanida, Abássida e Fatímida e apesar de dominações posteriores manteve suas principais características.
Era portanto evidente que, para o estabelecimento do estado judeu desejado, os sionistas teriam de fazer um grande esforço para mudar o equilíbrio étnico e demográfico da região mesmo porque o projeto do estado judaico se baseava nas utopias religiosas e culturais bem próprias, exclusivas e definidas do provo judeu.
Advirta-se desde logo que desde o início das discussões, muitos judeus religiosos e laicos se preocuparam com a proteção dos autóctones em sua formação étnica e cultural e alguns se opuseram dramaticamente a esta questão nodal . Contudo, acabou se sagrando majoritária a corrente que preconizou estabelecer a hegemonia racial como fator fundamental ao estabelecimento de um estado de efetivo caráter judaico, o que implicava numa jamais mencionada mas efetivamente praticada limpeza étnica.
Observe-se que o objetivo primordial do sionismo, que era o estabelecimento de uma pátria judaica, sempre foi bem visto pelos organismos internacionais, tanto que a Liga das Nações (Mandato de 1922) como a ONU aprovaram desde logo os princípios básicos do sionismo, aliás extensível a qualquer povo da terra.
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é um movimento político e filosófico que defende o direito à autodeterminação do povo judeu.
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