Oq foi o advento da república??
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O advento da República é, sem dúvida, um dos aspectos de nossa história que maiores controvérsias levantou. Desde a própria proclamação, até hoje, muitas e diversificadas análises têm sido feitas. Nesta introdução, procuraremos, apoiados principalmente em um artigo de Emília Viotti da Costa (“Sobre as origens da República”), reconstruir os momentos interpretativos diferenciados que já foram expostos pelos diversos autores que se dedicaram ao tema.
É corrente, na ciência da História, a noção de que o agente de um processo histórico tem uma imagem superficial e deformada dos fatos que está vivendo. Os testemunhos de um evento são, via de regra, contraditórios e precisam ser comparados com outros tipos de documentos para que se possa medir o seu grau de veracidade.
Quando se trata da análise de um Golpe de Estado ou de uma Revolução, é preciso que o historiador procure, além dos fatos aparentes, as causas de ordem estrutural que o motivaram e que, geralmente, escapam à consciência dos contemporâneos. É preciso ficar sabendo quais os grupos sociais que se associaram para dar o Golpe ou fazer a revolução, contra quem e contra o que se dirigiu o movimento, a favor de quem e do que ele foi e, ainda mais, quais as forças que se aglutinaram para resistir a ele. É preciso medir a profundidade do movimento através do acompanhamento dos fatos posteriores para ser possível constatar se foi uma Revolução que subverteu o regime, renovando os grupos dirigentes e alterando a ordem econômico-social, ou se não passou de um simples golpe de Estado motivado pelos interesses de minorias que deslocaram outras minorias do poder.
O conhecimento dos acontecimentos posteriores e das mudanças ocorridas na sociedade, na administração, na política, na economia permite, pelo menos parcialmente, responder às indagações acima enumeradas. Mas isso não é tudo: é preciso indagar até que ponto essas mudanças correspondem ao programa oficial, aos anseios do grupo revolucionário e até que ponto a revolução se distancia dos objetivos iniciais e toma novos rumos.
É corrente, na ciência da História, a noção de que o agente de um processo histórico tem uma imagem superficial e deformada dos fatos que está vivendo. Os testemunhos de um evento são, via de regra, contraditórios e precisam ser comparados com outros tipos de documentos para que se possa medir o seu grau de veracidade.
Quando se trata da análise de um Golpe de Estado ou de uma Revolução, é preciso que o historiador procure, além dos fatos aparentes, as causas de ordem estrutural que o motivaram e que, geralmente, escapam à consciência dos contemporâneos. É preciso ficar sabendo quais os grupos sociais que se associaram para dar o Golpe ou fazer a revolução, contra quem e contra o que se dirigiu o movimento, a favor de quem e do que ele foi e, ainda mais, quais as forças que se aglutinaram para resistir a ele. É preciso medir a profundidade do movimento através do acompanhamento dos fatos posteriores para ser possível constatar se foi uma Revolução que subverteu o regime, renovando os grupos dirigentes e alterando a ordem econômico-social, ou se não passou de um simples golpe de Estado motivado pelos interesses de minorias que deslocaram outras minorias do poder.
O conhecimento dos acontecimentos posteriores e das mudanças ocorridas na sociedade, na administração, na política, na economia permite, pelo menos parcialmente, responder às indagações acima enumeradas. Mas isso não é tudo: é preciso indagar até que ponto essas mudanças correspondem ao programa oficial, aos anseios do grupo revolucionário e até que ponto a revolução se distancia dos objetivos iniciais e toma novos rumos.
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