História, perguntado por murilo164, 1 ano atrás

oq foi a ditadura militar?quanto tempo ela durou?

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Respondido por lucas83636
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A ditadura militar no Brasil, ou Quinta República Brasileira,[1] foi o regimeinstaurado em 1º de abril de 1964 e que durou até 15 de março de 1985, sob comando de sucessivos governosmilitares. De caráter autoritário enacionalista, teve início com o golpe militar[2] que derrubou o governo deJoão Goulart, o então presidentedemocraticamente eleito.[3] O regime acabou quando José Sarney assumiu apresidência, o que deu início ao período conhecido como Nova República (ou Sexta República).[4] Apesar das promessas iniciais de uma intervenção breve, a ditadura militar durou 21 anos. Além disso, o regime pôs em prática vários Atos Institucionais, culminando com o AI-5 de 1968, que vigorou por dez anos. A Constituição de 1946 foi substituída pela Constituição de 1967 e, ao mesmo tempo, o Congresso Nacional foi dissolvido, liberdades civisforam suprimidas e foi criado umcódigo de processo penal militar que permitia que o Exército brasileiro e aPolícia Militar pudessem prender e encarcerar pessoas consideradas suspeitas, além de impossibilitar qualquer revisão judicial.[5]

O regime adotou uma diretriznacionalista, desenvolvimentista e deoposição ao comunismo. A ditadura atingiu o auge de sua popularidade na década de 1970, com o "milagre econômico", no mesmo momento em que o regime censurava todos os meios de comunicação do país e torturava eexilava dissidentes. Na década de 1980, assim como outros regimes militares latino-americanos, a ditadura brasileira entrou em decadência quando o governo não conseguiu mais estimular a economia, controlar a inflação crônica e os níveis crescentes de concentração de renda e pobreza provenientes de seu projeto econômico,[6] o que deu impulso ao movimento pró-democracia. O governo aprovou uma Lei de Anistiapara os crimes políticos cometidos pelo e contra o regime, as restrições às liberdades civis foram relaxadas e, então, eleições presidenciais indiretas foram realizadas em 1984, com candidatos civis e militares.

O regime militar brasileiro inspirou o modelo de outras ditaduras por toda aAmérica Latina, através da sistematização da "Doutrina de Segurança Nacional", a qual justificava ações militares como forma de proteger o "interesse da segurança nacional" em tempos de crise.[7] Desde a aprovação da Constituição de 1988, o Brasil voltou à normalidade institucional. Segundo a Carta, as Forças Armadas voltam ao seu papel institucional: a defesa do Estado, a garantia dos poderes constitucionais e (por iniciativa desses poderes) da lei e da ordem.[8]

Apesar de o combate aos opositores do regime ter sido notoriamente marcado por torturas e mortes, as Forças Armadas admitiram oficialmente que possa ter havido tortura e assassinatos, pela primeira vez, em setembro de 2014[9], em resposta à Comissão Nacional da Verdade. O documento, assinado pelo Ministro da Defesa, Celso Amorim, menciona que "o Estado brasileiro [...] já reconheceu a ocorrência das lamentáveis violações de direitos humanos ocorridas no passado".[10] No entanto, apesar das várias provas, os ofícios internos da Marinha do Brasil, doExército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, foram uníssonos em afirmar que em suas investigações não encontraram evidências que corroborassem ou negassem a tese de que houve "desvio formal de finalidade no uso de instalações militares". Estima-se que houve 434 pessoas entre mortos e desaparecidos durante o regime.[

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