Oq era a mumificação e qual sua importância para os faraós e sociedade egípcia
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Resposta:
A mumificação era importante para os egípcios como uma forma de manifestação religiosa e cultural.
Os egípcios acreditavam que quando a pessoa morria a "alma" dela não desapareceria, e sim iria para um outro mundo, o Mundo dos Mortos, e seria julgado por aquilo que fez em vida.
A depender do resultado do julgamento, a alma teria um destino ou outro, e a alma desencarnada permanecia em uma relação direta com o corpo de onde desencarnou, de modo que para preservar a alma no pós-vida era necessário preservar o corpo.
Para preservar o corpo - e respeitar a religião - desenvolveram uma série de sofisticados mecanismos químicos para manter o corpo íntegro, fazendo também importantes descobertas sobre a anatomia humana ao retirar os órgãos para impedir a decomposição do corpo.
Explicação:
Resposta
:mumificação como o fenômeno natural ou artificial de preservação de um corpo. Nesse processo, a putrefação ocorre vagarosamente, ao longo de muitos e muitos anos. A ideia de manter um corpo em bom estado após a morte foi colocada em prática por diversas civilizações, como maias, incas e egípcios. Quimicamente falando, a mumificação é um procedimento realizado para tornar mais lento ou interromper o impiedoso processo de decomposição do corpo. Para alcançar esse objetivo, é fundamental eliminar a ação das enzimas (lípases, proteases e amilases) e micro-organismos responsáveis pelo processo, privando-os da presença de água e também do ambiente químico de que necessitam
Os egípcios, povos politeístas, acreditavam na vida eterna após a morte, em que o espírito do falecido voltava para tomar seu corpo. Para abrigar o cadáver, construíram as pirâmides. E para preservar o corpo (enquanto o espírito não retornava) inventaram a mumificação. Em consequência deste processo, os egípcios iniciaram os estudos da anatomia e descobriram várias substâncias químicas, na busca de substâncias para a preservação do corpo.Segundo a religião egípcia, após a morte, o espírito era guiado pelo deus Anúbis até o Tribunal de Osíris, que o julgaria na presença de outros 42 deuses. Seu coração era pesado em uma balança, que tinha como contrapeso uma pena. Se o coração fosse mais leve que a pena, o espírito receberia a permissão para voltar e retomar seu corpo. Caso contrário, seria devorado por uma deusa com cabeça de jacaré. Os egípcios acreditavam em deuses híbridos: metade homem, metade animal (antropozoomorfia).