oq e sílaba métrica??
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Bom... a sílaba métrica ou sílaba poética, é a sílaba contada no verso, tal como é apercebida pelo ouvido. A contagem das sílabas métricas difere da gramatical.
Uma das principais diferenças reside no facto de, na contagem métrica, não se contabilizarem as sílabas que se seguem à última sílaba tónica.
A contagem termina sempre na sílaba tônica da última palavra de cada verso. Dispensa-se da contagem as demais sílabas dessa mesma última palavra, se houver.
A cada verso inicia-se nova contagem (dispensa-se as sílabas que sobraram da última palavra do verso anterior).
Na contagem, ignora-se sempre quaisquer pontuações.
A técnica de contagem de sílaba pode ser resumida em apenas quatro regras:
Só contam as sílabas dos versos até a última tónica.
Quando uma palavra terminar por vogal átona e a palavra seguinte começar por vogal, também átona, as sílabas que contêm essas vogais constituirão uma só sílaba poética. (hiato)
Os hiatos podem transformar-se em ditongos e estes, embora com menos frequência, em hiatos.
Quando uma palavra termina por M e a seguinte começa com vogal, pode haver o desaparecimento da consoante; teremos, então, a figura poética chamada elipse.
Exemplo:
No verso de Camões “e viva eu cá na terra sempre triste” tem doze sílabas gramaticais, mas apenas dez sílabas métricas, sendo o -is de «triste» a última contabilizada.
E – vi – va – eu – cá – na – te – rra – sem – pré – tris – te (12 sílabas gramaticais)
E – vi – vaeu – cá – na – te – rra – sem – pré – tris (te) (10 sílabas poéticas)
Espero ter ajudado
Uma das principais diferenças reside no facto de, na contagem métrica, não se contabilizarem as sílabas que se seguem à última sílaba tónica.
A contagem termina sempre na sílaba tônica da última palavra de cada verso. Dispensa-se da contagem as demais sílabas dessa mesma última palavra, se houver.
A cada verso inicia-se nova contagem (dispensa-se as sílabas que sobraram da última palavra do verso anterior).
Na contagem, ignora-se sempre quaisquer pontuações.
A técnica de contagem de sílaba pode ser resumida em apenas quatro regras:
Só contam as sílabas dos versos até a última tónica.
Quando uma palavra terminar por vogal átona e a palavra seguinte começar por vogal, também átona, as sílabas que contêm essas vogais constituirão uma só sílaba poética. (hiato)
Os hiatos podem transformar-se em ditongos e estes, embora com menos frequência, em hiatos.
Quando uma palavra termina por M e a seguinte começa com vogal, pode haver o desaparecimento da consoante; teremos, então, a figura poética chamada elipse.
Exemplo:
No verso de Camões “e viva eu cá na terra sempre triste” tem doze sílabas gramaticais, mas apenas dez sílabas métricas, sendo o -is de «triste» a última contabilizada.
E – vi – va – eu – cá – na – te – rra – sem – pré – tris – te (12 sílabas gramaticais)
E – vi – vaeu – cá – na – te – rra – sem – pré – tris (te) (10 sílabas poéticas)
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Chamamos de sílabas métricas ou sílabaspoéticas cada uma das sílabas que compõem os versos de um poema. As sílabas de um poema não são contadas da mesma maneira que contamos as sílabas gramaticais. A contagem delas ocorre auditivamente.
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