Ed. Física, perguntado por advaniasantos82, 7 meses atrás

oq acontecera com o sistema de saude se a curva n diminuir​

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Resposta:

À medida que o coronavírus se espalha cada vez mais pelo mundo, autoridades de saúde têm tentado evitar o aumento acelerado do número de casos. "Achatar a curva", como se diz, é uma medida crucial para evitar a sobrecarga dos serviços de saúde e limitar o número de mortes.

A Itália, com mais de 17 mil casos e 1.266 mortes, é o principal exemplo de país que está sofrendo para achatar essa curva. O Brasil, com menos de 100 casos confirmados, ainda está longe disso, mas já discute como evitar o mesmo cenário para não sobrecarregar o sistema.

Mas o que significa essa expressão, que chegou ao topo dos assuntos mais discutidos em redes sociais, e quão adequada ela é à realidade brasileira, que já registrou 77 casos da doença?

"Achatar a curva" significa desacelerar a disseminação do vírus para que o número de casos se espalhe ao longo do tempo em vez de haver picos no início.

O gráfico abaixo resume o cenário. Há uma "curva acentuada", causada por um pico acelerado de infecções, em oposição a uma "curva achatada", com casos mais distribuídos ao longo do tempo.

Um exemplo claro de "curva achatada" é o Japão. Ali, o número de casos foi de 1 para mais de 480 entre 16 de janeiro e 9 de março. Em média, quase nove casos novos por dia.

Por outro lado, um exemplo de "curva acentuada" é a Itália, onde os casos dispararam de 3 para mais de 9.000 entre 31 de janeiro e 9 de março. Em média, foram quase 230 casos novos por dia, montante 25 vezes maior que o Japão.

Mas por que isso importa?

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O número de casos de covid-19 na Itália disparou nas últimas semanas, sobrecarregando o sistema de saúde

A luta contra um surto de vírus não é apenas de contenção, mas também de retardamento da disseminação, um processo conhecido entre especialistas em saúde como "desacelerar" e "mitigar".

Um salto do número de casos é um pesadelo para as autoridades: aumenta a sobrecarga sobre os sistemas de saúde a ponto de, em alguns momentos, levar a um colapso na capacidade de atendimento.

29 perguntas e respostas para entender tudo que importa sobre o novo coronavírus

Brasil registra 77 casos confirmados do novo coronavírus; há mais de 1,4 mil suspeitas

Um estudo da Universidade de Southampton, no Reino Unido, sobre o modelo chinês de combate ao coronavírus indica que se as medidas drásticas de distanciamento social tivessem sido adotadas uma semana antes na China, o número de pessoas infectadas seria 66% menor.

Estudiosos afirmam, no entanto, que esses números não podem ser simplesmente transpostos para outras realidades pelo mundo.

Mas enquanto na China foram usados recursos abundantes para levantar um hospital do zero em questão de dias e isolar pessoas de suas famílias por suspeita de infecção, na Itália o governo não tem adotado medidas tão restritivas, nem ampliado tanto a rede de saúde. O sistema local acabou sobrecarregado.

Na região da Lombardia, no norte italiano, uma das mais afetadas pelo coronavírus, hospitais têm afirmado não contar mais com leitos disponíveis por causa do pico de infecções.

Outro risco é o de que a equipe de atendimento fique sobrecarregada para além do volume de trabalho: em fevereiro, a Comissão Nacional de Saúde da China afirmou que mais de 1.700 profissionais foram infectados pelo vírus.

O quadro completo da "curva acentuada" pode levar também a uma taxa de mortalidade mais alta porque as pessoas podem enfrentar ainda mais obstáculos para obter o tratamento adequado

Explicação:


advaniasantos82: obgd
advaniasantos82: mais n tem resumo n
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