Operação rango
Já eram sete horas da noite. Beto desceu a escada de dois em dois degraus e pulou os quatro últimos, como costumava fazer. Preparou o lanche antes que a mãe e a irmã voltassem do supermercado. Beto embrulhou tudo em papel alumínio, colocou num saco plástico e amarrou na ponta do fio que pendia do terracinho.
Lá em cima, Miguel devorou os dois sanduíches de presunto com queijo, reforçados com gostosos ovos fritos, especialidade do amigo, acompanhados de refrigerante e do delicioso bolo da Marlene.
Beto subiu novamente. Ainda sem fôlego, deu umas batidinhas na porta e sussurrou:
– Miguel?
– Estou aqui. Valeu, cara, o sanduíche estava muito bom... Beto...Você não contou nada pra Bel, né?
– Eu não.
– E o Dunga, apareceu?
– Que nada, continua sumido. A Bel está superchateada, ela tinha acabado de ganhar o gato da menina – Beto lembrou-se de um detalhe importante. – A dona Maria ligou lá em casa, brava, disse que está procurando você há meia hora e mandou você ir jantar. Eu disse que você estava no banheiro.
– Xi, agora melou... Droga! Liga pra ela e fala que sua mãe me convidou pra jantar, aliás já fala de uma vez que eu vou dormir na sua casa.
FURNARI, Eva. Operação rango. In: O segredo do violinista. São Paulo: Ática, 1998. p. 37-8. Fragmento. (P070124C2_SUP)
(P070127C2) No trecho “Droga! Liga pra ela...” (9º parágrafo), o pronome destacado refere-se ao termo
( )Marlene
( )Bel.
( )dona Maria.
( )mãe.
Me ajudem amores
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a dona Maria
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espero ter te ajudado
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Dona Maria
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