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O rompimento de barragem em Brumadinho em 25 de janeiro de 2019 resultou no maior desastre ambiental da mineração no Brasil.[2] A barragem de rejeitos, cuja designação oficial era barragem da Mina do Feijão,[3] classificada como de "baixo risco" e "alto potencial de danos",[4] era controlada pela Vale S.A.[5] e estava localizada no ribeirão Ferro-Carvão,[6] na região de Córrego do Feijão,[7] no município brasileiro de Brumadinho, a 65 km de Belo Horizonte, em Minas Gerais.
O rompimento resultou em um desastre de grandes proporções, considerado como um desastre industrial, humanitário[8] e ambiental, com 259 mortos e 11 desaparecidos.[1] O desastre pode ainda ser considerado o segundo maior desastre industrial do século e o maior acidente de trabalho do Brasil.[9][10][11][12] O então presidente da Vale S.A., empresa proprietária daquela unidade de mineração, Fabio Schvartsman, em entrevista coletiva logo depois de tomar conhecimento do desastre, antecipou que o dano humano seria maior, comparado ao rompimento da barragem de Bento Rodrigues, em Mariana (2015), localizada a menos de duzentos quilômetros de Brumadinho e que também era controlada pela Vale.[13]
A tragédia de Mariana era até então o mais grave desastre ambiental da história provocado por vazamento de minério, em termos de destruição de ecossistemas de água potável, mata ciliar, afetando drasticamente a pesca, a agricultura e o turismo nas localidades ao longo de 500 quilômetros de curso do rio Doce, que foi contaminado pelos rejeitos.[14] Nesta perspectiva, um dos autores de um relatório sobre desastres em barragens de minério no mundo, intitulado Mine Tailing Storage: Safety is no Accident publicado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o geólogo Alex Cardoso Bastos, afirmou que "a tragédia em Brumadinho estará, certamente, no topo dos maiores desastres com rompimento de barragem de minério do mundo. Infelizmente, é possível que ultrapasse Stava, que foi a maior tragédia do tipo nos últimos 34 anos".[4]
Depois de Brumadinho, o Brasil passou a ser também o país com o maior número de mortes, somando-se outros dois desastres com perdas humanas ou graves danos ambientais: o rompimento da barragem da Herculano Mineração, em Itabirito (2014, com três mortes) e Bento Rodrigues, em Mariana (2015, com dezenove mortes).[4] Dias depois do rompimento, o presidente da Vale anunciou que a companhia iria desativar estruturas similares às da barragem de Brumadinho em dez de suas plantas no Brasil. Isso poderia diminuir em quarenta milhões de toneladas a produção anual de minério de ferro da empresa, uma queda de aproximadamente 10%.[15]