Onde estou? Este sitio desconheço:
Quem fez tão diferente aquele prado?
Tudo outra natureza tem tomado;
E em contemplá-lo tímido esmoreço.
Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço
De estar a ela um dia reclinado:
Ali em vale um monte está mudado:
Quando pode dos anos o progresso!
Árvores aqui vi tão florescentes
Que faziam perpétua a primavera:
Nem troncos vejo agora decadentes,
Eu me engano: a região esta não era;
Mas que venho a estranhar, se estão presentes
Meus males, com que tudo degenera.
No soneto de Claudio Manuel da Costa, a contemplação da paisagem permite ao eu lírico uma
reflexão em que transparece uma
(A) angústia provocada pela sensação de solidão.
(B) resignação diante das mudanças do meio ambiente.
(C) dúvida existencial em face do espaço desconhecido.
(D) intenção de recriar o passado por meio da paisagem.
(E) empatia entre os sofrimentos do eu e a agonia da terra.
Soluções para a tarefa
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Resposta:
E) empatia entre os sofrimentos do eu e a agonia da terra.
Explicação:
A empatia é criada, porque os males presentes no eu-lírico se misturam à paisagem que surge degenerada.
crimartinez:
obrigada
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