onde e quando foram feitas as primeiras referencias de fenômenos elétricos?
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Parece haver sido o filósofo grego Tales de Mileto (624-546), no ano 600 a. C., o primeiro a observar um fenômeno elétrico ao atritar um bastão de âmbar (material encontrado em uma ilha grega de nome “Elektron”) com um pedaço de lã, e notar que ele atraía pequenos corpos, como por exemplo, pedacinhos de palha seca, colocados à sua proximidade. No entanto, a propriedade de atrair corpos leves quando atritados não era característica apenas do âmbar, conforme observou o filósofo e botânico grego Teofrasto de Ereso (c.372-c.287) na descrição que fez sobre jóias, na qual relacionou os nomes de alguns minérios que apresentavam aquela mesma propriedade do âmbar.
Depois desses eventos de fenômenos elétricos registrados na Grécia Antiga, novos eventos sobre o comportamento análogo ao do âmbar atritado, foram relatadas somente no último ano do Século 16 de nossa Era Cristã. Com efeito, em 1600, o médico inglês William Gilbert (1544-1603) publicou o famoso tratado intitulado De Magnete, composto de seis livros, nos quais reuniu suas observações experimentais sobre os fenômenos elétricos e magnéticos. Nessas observações, mostrou que esses dois fenômenos eram diferentes ao examinar o comportamento do âmbar, quando atritado, e do ferro (Fe) quando este se aproximava de um ímã. Observou, também, que o cristal de rocha e uma grande variedade de pedras preciosas apresentavam o mesmo comportamento do âmbar friccionado. Como o âmbar era conhecido como “elektron” (por se encontrar na ilha grega de mesmo nome, conforme dissemos acima), Gilbert denominou de elétricos, os corpos que se comportavam como o âmbar; por sua vez, às substâncias que não conseguiam se “eletrizar” (como, por exemplo, os metais), denominou-as de não-elétricos. Ao estudar a “eletrização” dos corpos por fricção, Gilbert achava que tal “eletrização” decorria da remoção de um fluido, ou humour (substância etérea e imaterial) desses mesmos corpos, deixando um effluvium elétrico, uma espécie de “atmosfera”, ao seu redor.
Depois desses eventos de fenômenos elétricos registrados na Grécia Antiga, novos eventos sobre o comportamento análogo ao do âmbar atritado, foram relatadas somente no último ano do Século 16 de nossa Era Cristã. Com efeito, em 1600, o médico inglês William Gilbert (1544-1603) publicou o famoso tratado intitulado De Magnete, composto de seis livros, nos quais reuniu suas observações experimentais sobre os fenômenos elétricos e magnéticos. Nessas observações, mostrou que esses dois fenômenos eram diferentes ao examinar o comportamento do âmbar, quando atritado, e do ferro (Fe) quando este se aproximava de um ímã. Observou, também, que o cristal de rocha e uma grande variedade de pedras preciosas apresentavam o mesmo comportamento do âmbar friccionado. Como o âmbar era conhecido como “elektron” (por se encontrar na ilha grega de mesmo nome, conforme dissemos acima), Gilbert denominou de elétricos, os corpos que se comportavam como o âmbar; por sua vez, às substâncias que não conseguiam se “eletrizar” (como, por exemplo, os metais), denominou-as de não-elétricos. Ao estudar a “eletrização” dos corpos por fricção, Gilbert achava que tal “eletrização” decorria da remoção de um fluido, ou humour (substância etérea e imaterial) desses mesmos corpos, deixando um effluvium elétrico, uma espécie de “atmosfera”, ao seu redor.
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