Onde e como ocorre a identificação de substâncias químicas no processo de olfação
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O olfato é um dos sentidos químicos, o outro é o paladar. Embora pensemos nos dois sistemas sensoriais como separados e distintos, ambos estão intimamente ligados. No entanto, a capacidade do paladar de distinguir sabores é extremamente limitada, identificando 6 ou 7 tipos de sabores diferentes. Já o olfato se organiza de forma a diferenciar milhares de cheiros. O ser humano é capaz de perceber mais de 10 mil diferentes odores, cada qual definido por uma estrutura química diferente. Não é de graça, portanto, que o olfato tem grande participação no gosto que sentimos nas comidas. Assim, grande parte daquilo que identificamos como “gosto” é, essencialmente, aroma!
O aroma, nada mais é do que sustâncias químicas suspensas no ar e solúveis em água ou gordura. Todo o mecanismo de processamento dessas substâncias em cheiros constitui o olfato. Materiais que contém essas substâncias solúveis (materiais odorosos), excitam os receptores conhecidos como bastonetes olfativos, células localizadas no alto da cavidade nasal. Cada ponta de bastonete tem diversas estruturas diminutas semelhantes a fios de cabelo, chamadas cílios. Quando uma substância química entra em contato com a mucosa olfativa, ela é dissolvida, resultando numa molécula do cheiro que reage com os cílios das células sensoriais. Esse contato provoca uma reação química, produzindo um impulso elétrico. Os nervos olfatórios, feixes formados por milhões de fibras, fazem esse impulso elétrico chegar até os lobos frontal e temporal, duas regiões do cérebro que traduzem a substância em cheiro.
O sistema olfativo tem características únicas. As mensagens de cheiro não atingem uma região específica do cérebro. Tampouco as informações olfativas parecem trafegar por meio da “estação de transmissão sensorial”, o tálamo. Cientistas especulam que o sistema olfativo evoluiu separadamente e anteriormente aos outros sistemas sensoriais. A tarefa de discriminar os odores, e organizá-los no imenso arquivo de cheiros em nosso cérebro, cabe a várias estruturas localizadas no sistema límbico (amígdalas, hipotálamos, hipocampos, córtex entorrinal, tálamos). A amígdala e o hipotálamo são responsáveis pelos aspectos emocionais e o córtex frontal pela discriminação e percepção consciente dos odores. O hipocampo e o córtex frontal, por sua vez, também respondem pela fixação de outros significados como o valor social e o contexto espaço-temporal em que a ação ocorre. O fato de todas essas regiões do cérebro estarem conectadas, faz com que o processamento do odor envolva tanto aspectos cognitivos quanto emocionais
gabriella233:
Obrigadooo
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