onde começa a vida ou onde ela termina foram sempre interrogações que permearam a vida dos seres humanos por minutos anos
Soluções para a tarefa
1. Conhecimento popular: baseia-se na vivência espontânea da vida e é usado desde o surgimento do homem. É o saber adquirido através de experiências vividas ou ouvidas do cotidiano. Engloba costumes, hábitos, tradições, normas, éticas e tudo aquilo que se necessita para tentar viver bem. Não é sistematizado, não usa de procedimentos metodológicos nem é um conhecimento aprofundado, o que resulta em um saber que também é chamado de vulgar.
No senso comum não é necessário que haja um parecer científico para que se comprove o que é dito; é um saber informal que engloba até opiniões, estereótipos e preconceitos. É um saber imediato, subjetivo, heterogêneo e acrítico, pois se conforma com o que é dito.
ex: o conhecimento de um pescador, um agricultor, uma cozinheira, um jogador de futebol, um pedreiro, um índio sobre o segredo das plantas e animais da selva, o racismo, a homofobia, o geocentrismo, etc.
É importante salientar que no senso comum reside algumas das piores atitudes e comportamentos do ser humano tais como o racismo, homofobia, machismo, bullying, etc.
Por outro lado, a ciência não descarta esse saber, pois necessita de informações preciosas que muitas pessoas tem a respeito da natureza, para a partir daí investigar a veracidade e as futuras aplicações nos diversos campos do saber (ex: os caboclos e índios da Amazônia que conhecem segredos de ervas e plantas).
2. Conhecimento religioso: Fundamenta-se na fé, mas também usa a razão. Usa a dedução, partindo de uma realidade universal para dar sentido a realidades particulares. Parte da compreensão e da aceitação da existência de uma divindade (ou várias), que seria a razão de ser de todas as coisas. A divindade revela-se aos humanos e concede-lhe suas verdades. Dessa maneira, a razão não precisa compreender esses dogmas, mas aceitá-los. É esse processo que o conhecimento teológico investiga e tenta explicar. Esse conhecimento também vem a preencher uma lacuna no ser humano que a ciência não conseguiu resolver: as angústias, os medos (da morte, eternidade, etc), os traumas, as incertezas, o vazio existencial que leva muitos a suicidar-se, a esperança em uma cura impossível, a assistência aos órfãos, idosos, drogados, etc. O lado ruim desse conhecimento é que muita gente, sem perceber ou sem refletir, acaba aderindo à alienação, ao comércio da fé, à intolerância e até à violência. Não deixa de ser um sistema de poder com influência no meio político.
3. Conhecimento filosófico: É racional e deve ter como objetivo a busca da verdade. Ele é sistemático e procura a raiz das coisas, usando o rigor lógico. O conhecimento filosófico busca os “porquês” de tudo o que existe. É ativo, pois coloca o humano em busca de respostas para as inúmeras perguntas que ele próprio pode formular, desde assuntos corriqueiros até os mais difíceis tais como: De onde viemos? O que é o tempo? O que é o sentido da vida? Quem é o culpado pelo crime? Quem está com a razão? Na política e na economia existem sempre segundas intenções?, etc.
Exemplos: o aluno quando está estudando ou resolvendo problemas das mais diversas disciplinas escolares, o perito criminal buscando provas de um crime, o juiz ao julgar condenando ou defendendo, os advogados defendendo suas causas, o árbitro julgando os lances de um jogo de futebol, etc.
4. Conhecimento científico: É racional, utilizando-se de experimentos, observações, comprovações e induções. É sistemático, prevendo ainda a experimentação, validação e comprovação daquilo a que pretende provar. Junto com o conhecimento técnico, é o que mais tem ajudado o homem a melhorar sua vida (exemplo: os avanços na medicina, eletrônica, etc.) O lado ruim é que, de maneira geral, não está preocupado com questões morais ou éticas, ou seja, se será usada para o mal, ou para desempregar milhares de pessoas, ou para poluir. Está sempre em mudança, pois uma nova verdade vem reprovar ou aperfeiçoar uma verdade anterior. ex: na medicina, alguns remédios que no passado eram dados como eficazes, hoje são descartados por conterem ou provocarem danos à saúde.