Olá pessoal meu trabalho é sobre educação alimentar e atividade fisica ai tem que falar o que é quais os beneficios porque praticar atividade fisica e obesidade em 2014 ai tem que falar como esta a obesidade
AnaDanielle:
ok obg
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Cara Danielle,
Vamos lá!
O fenômeno da obesidade e da falta de atividade física por parte da população está intimamente ligado ao atual sistema econômico mundial, o capitalismo, que visa a produção de lucro, mesmo sem o respeito ao meio ambiente, à moral, à dignidade da pessoa humana, à ética, dentre outros.
Nesse sentido, é curioso perceber como a humanidade enfrenta um grave problema de obesidade ao mesmo tempo em que milhões de pessoas morrem de fome. Isso resulta do não interesse ou objetivo do capitalismo em atender às necessidades humanas, mas em criar sistemas proporcionadores de lucro, ainda que não sejam temporalmente, ambientalmente, ou eticamente sustentáveis.
Essa é a razão pela qual o cigarro é ainda vendido, mesmo quando já é de domínio público os enormes males que seu uso ocasiona.
Haja vista a tendência humana para gostar do sabor doce, os alimentos ricamente calóricos são os mais oferecidos e mais vendidos em quase todos os locais das cidades. Aproveitando isso, no intuito de aumentar a lucratividade, as empresas do ramo alimentício promovem uma maior industrialização dos alimentos, geralmente relacionada a alimentos caracterizados como "densamente calóricos", ao mesmo tempo em que apresentam "calorias vazias", ou seja, são constituídos, principalmente, de calorias sem o acompanhamento de vitaminas e minerais importantes para a nutrição humana.
Desse modo, as pessoas podem comer muito, mas estão subnutridas, haja vista que o alimento não atende às necessidades em termos de sais minerais e vitaminas, bem como de proteínas, dentre outras nutrientes importantes.
Além desse aspecto, as cidades oferecem poucos espaços seguros e adequados à prática de atividades físicas, ao mesmo tempo em que o transporte público está muito voltado para o uso de automóveis, veículos pouco eficientes devido ao grande espaço que ocupam nas estradas ao mesmo tempo em que, normalmente, só transportam uma pessoa. Como resultado, os engarrafamentos consomem horas importantes do cotidiano das pessoas, aumentando o estresse e a ansiedade, favorecendo com que os cidadãos se alimentem de comidas rápidas, processadas e altamente calóricas para tentar compensar o tempo perdido e poder descansar um pouco mais.
Na lógica do capitalismo, criam-se espaços privados de prática esportiva, de maneira que até o acesso às atividades físicas se torna uma questão de status e de produção de lucro.
Todos esses fatores e a perspectiva de que não haja uma mudança em curto prazo na estrutura de como comemos e como vivemos possibilita o prognóstico de um futuro no qual a população seguirá apresentando um alto índice de obesidade, diabetes tipo 2, problemas cardíacos, sedentarismo, problemas renais, AVCs, dentre outras doenças crônicas decorrentes de uma alimentação inadequada (amplamente influenciada pelo que é disponibilizado nas ruas, escolas, e empresas), de meios de transportes ineficientes, e da privatização da atividade física voltada à saúde em razão da falta de segurança, de acesso, e de qualidade dos espaços públicos que deveriam ser destinados a esse objetivo.
Bons estudos!
Vamos lá!
O fenômeno da obesidade e da falta de atividade física por parte da população está intimamente ligado ao atual sistema econômico mundial, o capitalismo, que visa a produção de lucro, mesmo sem o respeito ao meio ambiente, à moral, à dignidade da pessoa humana, à ética, dentre outros.
Nesse sentido, é curioso perceber como a humanidade enfrenta um grave problema de obesidade ao mesmo tempo em que milhões de pessoas morrem de fome. Isso resulta do não interesse ou objetivo do capitalismo em atender às necessidades humanas, mas em criar sistemas proporcionadores de lucro, ainda que não sejam temporalmente, ambientalmente, ou eticamente sustentáveis.
Essa é a razão pela qual o cigarro é ainda vendido, mesmo quando já é de domínio público os enormes males que seu uso ocasiona.
Haja vista a tendência humana para gostar do sabor doce, os alimentos ricamente calóricos são os mais oferecidos e mais vendidos em quase todos os locais das cidades. Aproveitando isso, no intuito de aumentar a lucratividade, as empresas do ramo alimentício promovem uma maior industrialização dos alimentos, geralmente relacionada a alimentos caracterizados como "densamente calóricos", ao mesmo tempo em que apresentam "calorias vazias", ou seja, são constituídos, principalmente, de calorias sem o acompanhamento de vitaminas e minerais importantes para a nutrição humana.
Desse modo, as pessoas podem comer muito, mas estão subnutridas, haja vista que o alimento não atende às necessidades em termos de sais minerais e vitaminas, bem como de proteínas, dentre outras nutrientes importantes.
Além desse aspecto, as cidades oferecem poucos espaços seguros e adequados à prática de atividades físicas, ao mesmo tempo em que o transporte público está muito voltado para o uso de automóveis, veículos pouco eficientes devido ao grande espaço que ocupam nas estradas ao mesmo tempo em que, normalmente, só transportam uma pessoa. Como resultado, os engarrafamentos consomem horas importantes do cotidiano das pessoas, aumentando o estresse e a ansiedade, favorecendo com que os cidadãos se alimentem de comidas rápidas, processadas e altamente calóricas para tentar compensar o tempo perdido e poder descansar um pouco mais.
Na lógica do capitalismo, criam-se espaços privados de prática esportiva, de maneira que até o acesso às atividades físicas se torna uma questão de status e de produção de lucro.
Todos esses fatores e a perspectiva de que não haja uma mudança em curto prazo na estrutura de como comemos e como vivemos possibilita o prognóstico de um futuro no qual a população seguirá apresentando um alto índice de obesidade, diabetes tipo 2, problemas cardíacos, sedentarismo, problemas renais, AVCs, dentre outras doenças crônicas decorrentes de uma alimentação inadequada (amplamente influenciada pelo que é disponibilizado nas ruas, escolas, e empresas), de meios de transportes ineficientes, e da privatização da atividade física voltada à saúde em razão da falta de segurança, de acesso, e de qualidade dos espaços públicos que deveriam ser destinados a esse objetivo.
Bons estudos!
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