Português, perguntado por jujuvitorperei, 1 ano atrás

Olá gente, alguém pode me ajudar com a seguinte dúvida:

Não consigo achar em lugar algum as escolas literárias desses poemas:

Solitário de Augusto dos Anjos
Coração, nós o esqueceremos! de Emily Dickinson
Teus Olhos Entristecem de Fernando Pessoa

Se alguém puder ajudar

Soluções para a tarefa

Respondido por geraldoleandro779
1

Solitário de Augusto dos Anjos:SOLITÁRIO

Como um fantasma que se refugia

Na solidão da natureza morta,

Por trás dos ermos túmulos, um dia,

Eu fui refugiar-me à tua porta!

Fazia frio e o frio que fazia

Não era esse que a carne nos contorta…

Cortava assim como em carniçaria

O aço das facas incisivas corta!

Mas tu não vieste ver minha Desgraça!

E eu saí, como quem tudo repele,

— Velho caixão a carregar destroços —

Levando apenas na tumba carcaça

O pergaminho singular da pele

E o chocalho fatídico dos ossos!

Neste poema o eu – lírico sofre por um amor não correspondido em que fica à espera da pessoa amada a qual não percebe nem o seu amor e nem a sua existência. Na última estrofe fica clara uma das suas principais características que é o apego à morte quando o eu – lírico diz que esperou a amada sem obter respostas e que saiu da porta em carcaça dentro de um caixão e apenas em pele e osso.  

Emily Dickinson: Coração, nós o esqueceremos!...

Coração, nós o esqueceremos!

Coração, nós o esqueceremos!

Eu e ti, hoje à noite.

Deves te esquecer do acalento que ele nos deu,

Que eu me esquecerei do lume.

Quando o houveres feito, diga-me te suplico,

Que aos meus pensamentos toldarei;

Apressa-te! Que enquanto te tardas,

Dele ainda me lembrarei!




Respondido por dallilasylva05
0

Resposta:

Solitário de Augusto dos Anjos:SOLITÁRIO

Como um fantasma que se refugia

Na solidão da natureza morta,

Por trás dos ermos túmulos, um dia,

Eu fui refugiar-me à tua porta!

Fazia frio e o frio que fazia

Não era esse que a carne nos contorta…

Cortava assim como em carniçaria

O aço das facas incisivas corta!

Mas tu não vieste ver minha Desgraça!

E eu saí, como quem tudo repele,

— Velho caixão a carregar destroços —

Levando apenas na tumba carcaça

O pergaminho singular da pele

E o chocalho fatídico dos ossos!

Neste poema o eu – lírico sofre por um amor não correspondido em que fica à espera da pessoa amada a qual não percebe nem o seu amor e nem a sua existência. Na última estrofe fica clara uma das suas principais características que é o apego à morte quando o eu – lírico diz que esperou a amada sem obter respostas e que saiu da porta em carcaça dentro de um caixão e apenas em pele e osso.  

Emily Dickinson: Coração, nós o esqueceremos!...

Coração, nós o esqueceremos!

Coração, nós o esqueceremos!

Eu e ti, hoje à noite.

Deves te esquecer do acalento que ele nos deu,

Que eu me esquecerei do lume.

Quando o houveres feito, diga-me te suplico,

Que aos meus pensamentos toldarei;

Apressa-te! Que enquanto te tardas,

Dele ainda me lembrarei!

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