Olá gente, alguém pode me ajudar com a seguinte dúvida:
Não consigo achar em lugar algum as escolas literárias desses poemas:
Solitário de Augusto dos Anjos
Coração, nós o esqueceremos! de Emily Dickinson
Teus Olhos Entristecem de Fernando Pessoa
Se alguém puder ajudar
Soluções para a tarefa
Solitário de Augusto dos Anjos:SOLITÁRIO
Como um fantasma que se refugia
Na solidão da natureza morta,
Por trás dos ermos túmulos, um dia,
Eu fui refugiar-me à tua porta!
Fazia frio e o frio que fazia
Não era esse que a carne nos contorta…
Cortava assim como em carniçaria
O aço das facas incisivas corta!
Mas tu não vieste ver minha Desgraça!
E eu saí, como quem tudo repele,
— Velho caixão a carregar destroços —
Levando apenas na tumba carcaça
O pergaminho singular da pele
E o chocalho fatídico dos ossos!
Neste poema o eu – lírico sofre por um amor não correspondido em que fica à espera da pessoa amada a qual não percebe nem o seu amor e nem a sua existência. Na última estrofe fica clara uma das suas principais características que é o apego à morte quando o eu – lírico diz que esperou a amada sem obter respostas e que saiu da porta em carcaça dentro de um caixão e apenas em pele e osso.
Emily Dickinson: Coração, nós o esqueceremos!...
Coração, nós o esqueceremos!
Coração, nós o esqueceremos!
Eu e ti, hoje à noite.
Deves te esquecer do acalento que ele nos deu,
Que eu me esquecerei do lume.
Quando o houveres feito, diga-me te suplico,
Que aos meus pensamentos toldarei;
Apressa-te! Que enquanto te tardas,
Dele ainda me lembrarei!
Resposta:
Solitário de Augusto dos Anjos:SOLITÁRIO
Como um fantasma que se refugia
Na solidão da natureza morta,
Por trás dos ermos túmulos, um dia,
Eu fui refugiar-me à tua porta!
Fazia frio e o frio que fazia
Não era esse que a carne nos contorta…
Cortava assim como em carniçaria
O aço das facas incisivas corta!
Mas tu não vieste ver minha Desgraça!
E eu saí, como quem tudo repele,
— Velho caixão a carregar destroços —
Levando apenas na tumba carcaça
O pergaminho singular da pele
E o chocalho fatídico dos ossos!
Neste poema o eu – lírico sofre por um amor não correspondido em que fica à espera da pessoa amada a qual não percebe nem o seu amor e nem a sua existência. Na última estrofe fica clara uma das suas principais características que é o apego à morte quando o eu – lírico diz que esperou a amada sem obter respostas e que saiu da porta em carcaça dentro de um caixão e apenas em pele e osso.
Emily Dickinson: Coração, nós o esqueceremos!...
Coração, nós o esqueceremos!
Coração, nós o esqueceremos!
Eu e ti, hoje à noite.
Deves te esquecer do acalento que ele nos deu,
Que eu me esquecerei do lume.
Quando o houveres feito, diga-me te suplico,
Que aos meus pensamentos toldarei;
Apressa-te! Que enquanto te tardas,
Dele ainda me lembrarei!
Explicação: