Oi pessoal, preciso urgente de um resumo sobre tratado de oslo ? Será que podem me ajudar ?! Agradeço desde já.
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Marcaram o início das negociações de paz diretas entre israelenses e palestinos, em 1993. Elaborados após uma série de encontros secretos, que foram mediados pela diplomacia norueguesa e realizados na capital do país escandinavo. Seus princípios básicos eram os seguintes: de um lado, Israel reconhecia a Organização para Libertação da Palestina (OLP) como legítima representante dos direitos e interesses do povo palestino. Do outro, a OLP se comprometia a anular o parágrafo de sua carta de fundação que pregava a destruição do Israel e reconhecia o direito de os judeus viverem em segurança em seu próprio Estado.
Os acordos previam o estabelecimento de datas para o avanço gradual do processo de paz. A assinatura foi feita em uma cerimônia festiva, no dia de 13 de setembro de 1993, nos jardins da Casa Branca, em Washington, EUA. O cronograma previa um período interino de cinco anos de autogoverno palestino, a ser implantado em quatro etapas. Em 1994, seria estabelecido o autogoverno na Faixa de Gaza e na área de Jericó. No mesmo ano, seria aplicada a segunda fase, que envolvia a transferência de poderes aos palestinos na Cisjordânia em cinco esferas – educação e cultura, saúde, bem-estar social, impostos e turismo. A terceira etapa estava prevista para 1995 e estabelecia a ampliação de áreas do autogoverno palestino na Cisjordânia e a eleição de uma autoridade autônoma para permitir aos palestinos a condução de seus assuntos internos. A última etapa previa o início das negociações sobre os arranjos para o status final, incluindo assuntos polêmicos como a questão dos refugiados palestinos de 1948, os núcleos judaicos na Cisjordânia, acesso às fontes de água e a divisão de Jerusalém.
Das quatro etapas, três foram cumpridas. Mas uma série de ataques de terroristas suicidas atrasou o início das negociações finais. Outro golpe contra os acordos veio com o assassinato do primeiro-ministro Yitzhak Rabin por um extremista judeu, em 4 de novembro de 1995. Na eleição de 1996, Shimon Peres, mentor do processo de paz, foi derrotado por Binyamin Netanyahu, do Likud. Peres liderava as pesquisas de intenção de voto, mas um atentado no centro de Tel Aviv, às vésperas da eleição, fez a balança pender para Netanyahu.
As negociações enfrentaram dificuldades até 1999, quando, em novas eleições, o trabalhista Ehud Barak superou Netanyahu. Em outubro de 2000, com mediação de Bill Clinton, Barak tentou chegar a um acordo final com Yasser Arafat. Israel se mostrou disposto a fazer concessões históricas. Mas os dois lados não chegaram a um acordo, e a negociação naufragou. Pouco depois, explodiu a segunda Intifada, o que enterraria de vez os acordos de Oslo.
Os acordos previam o estabelecimento de datas para o avanço gradual do processo de paz. A assinatura foi feita em uma cerimônia festiva, no dia de 13 de setembro de 1993, nos jardins da Casa Branca, em Washington, EUA. O cronograma previa um período interino de cinco anos de autogoverno palestino, a ser implantado em quatro etapas. Em 1994, seria estabelecido o autogoverno na Faixa de Gaza e na área de Jericó. No mesmo ano, seria aplicada a segunda fase, que envolvia a transferência de poderes aos palestinos na Cisjordânia em cinco esferas – educação e cultura, saúde, bem-estar social, impostos e turismo. A terceira etapa estava prevista para 1995 e estabelecia a ampliação de áreas do autogoverno palestino na Cisjordânia e a eleição de uma autoridade autônoma para permitir aos palestinos a condução de seus assuntos internos. A última etapa previa o início das negociações sobre os arranjos para o status final, incluindo assuntos polêmicos como a questão dos refugiados palestinos de 1948, os núcleos judaicos na Cisjordânia, acesso às fontes de água e a divisão de Jerusalém.
Das quatro etapas, três foram cumpridas. Mas uma série de ataques de terroristas suicidas atrasou o início das negociações finais. Outro golpe contra os acordos veio com o assassinato do primeiro-ministro Yitzhak Rabin por um extremista judeu, em 4 de novembro de 1995. Na eleição de 1996, Shimon Peres, mentor do processo de paz, foi derrotado por Binyamin Netanyahu, do Likud. Peres liderava as pesquisas de intenção de voto, mas um atentado no centro de Tel Aviv, às vésperas da eleição, fez a balança pender para Netanyahu.
As negociações enfrentaram dificuldades até 1999, quando, em novas eleições, o trabalhista Ehud Barak superou Netanyahu. Em outubro de 2000, com mediação de Bill Clinton, Barak tentou chegar a um acordo final com Yasser Arafat. Israel se mostrou disposto a fazer concessões históricas. Mas os dois lados não chegaram a um acordo, e a negociação naufragou. Pouco depois, explodiu a segunda Intifada, o que enterraria de vez os acordos de Oslo.
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