Português, perguntado por joicesilva123, 7 meses atrás

oi pessoal alguém pode passar uma obra da Maria Firmina pufavor e comentar sobre a obra me ajudem preciso entregar???????​

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Respondido por mclarinhass012008
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Resposta:

Maria Firmina dos Reis foi uma escritora da época, considerada a primeira romancista negra brasileira.

Nascimento: 11 de março de 1822, São Luís, Maranhão

Falecimento: 11 de novembro de 1917 (95 anos), Guimarães, Maranhão

Escola/tradição: Romantismo

Obra de maior destaque da autora, foi publicada pela primeira vez em 1859, em São Luís (MA). A epígrafe do livro leva os seguintes dizeres: “A mente, esta ninguém pode escravizar.”, adiantando a temática que permeia todo o romance.

Escrito em terceira pessoa, em desdobramentos lineares dos acontecimentos, Úrsula tem início com o encontro entre Túlio, um jovem negro escravizado, e Tancredo, um rapaz branco. Túlio salva a vida de Tancredo, algo pouco usual para a época, e do sentimento de gratidão do rapaz salvo passa a nascer uma amizade mútua. A construção da personagem de Túlio é uma franca crítica ao caráter desumanizador e degradante da escravidão: na direção contrária da intelectualidade eugenista da época, que pintava o negro como exemplar de uma raça inferior e destituído de civilidade, Maria Firmina mostra Túlio como um rapaz de moral superior, cujo maior problema é lidar com a adversidade da sociedade escravocrata.

Túlio encaminha Tancredo para ser tratado em casa de seus senhores, e lá tem início o principal triângulo amoroso da narrativa: Tancredo apaixona-se por Úrsula, que é desejada também por seu tio, o Comendador Fernando P., um grande vilão, retrato de todos os males terrenos.

À moda dos folhetins românticos, o embate do triângulo amoroso ocupa o papel central, mas nesse caso serve como subterfúgio para que a autora conduza as discussões que realmente lhe interessam, por meio de encaixes de pequenas histórias nas quais outras personagens narram reminiscências de suas vidas, com destaque especial para Mãe Susana, que conta como sobreviveu aos porões dos navios dos “caçadores de almas” e à vida em sua pátria antes de ser sequestrada e escravizada.

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