Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Como são belos os dias
Do despontar da existência!
– Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é – lago sereno,
O céu – um manto azulado,
O mundo – um sonho dourado,
A vida – um hino d’amor!
Que aurora, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d’estrelas,
A terra de aromas cheia
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!
Oh! dias da minha infância!
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minhã irmã!
1. Faça uma releitura do poema proposto.
me ajudem por favor
Soluções para a tarefa
Resposta:
Texto que expressa uma nostalgia profunda de tempos bons que não irão voltar mais.
Tempos de que ele parava e apreciava as coisas boas da vida.
Como de uma infância saudável,onde ele parava para olhar o céu,o mar e tudo de melhor que a natureza podia lhe recompensar os olhos.
Que saudade da vida boa,de ser criança não ter preocupações com nada e nem responsabilidade com ninguém.
Mas em contraste com sua vida de agora tornou se adulto,com tristezas e mágoas dias sombrios por ter que crescer e arcar com a realidade de hj.
Bateu em seu peito a nostalgia de não ter mais sua mãe,pra fazer seu prato preferido nem o carinho que ele mais amava por estar distante tendo que cuidar da sua própria vida e de seus árduos afazeres.
Saudades dos dias distantes dos afagos e beijos de sua amada irmã.