Observe os exemplos abaixo:
1. Maria afirmou: “O problema já está resolvido”. (Discurso direto)
2. Maria afirmou que o problema já estava resolvido. (Discurso indireto)
No discurso direto, exemplo 1, o narrador interrompe a narrativa, cedendo a palavra às personagens.
Por sua vez, no discurso indireto, exemplo 2, não há diálogo, o narrador é intérprete delas. Nesse
sentido, os verbos que indicam atos de fala, tais como falar, dizer, afirmar, contar, entre muitos ou-
tros, são chamados de verbos de elocução ou verbos dicendi. Ainda há os verbos que qualificam o
que é dito, como ironizar, frisar, insistir, ordenar, entre outros, e aqueles que circunstanciam o que
é dito, como cumprimentar, espantar-se, suspirar, zombar etc.Dito isso, reestruture o conto O outro sapo, dando-lhe a forma de discurso indireto, isto é, transmita ao
leitor o que as personagens falaram ou pensaram na narrativa.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Segue o conto reescrito com o discurso indireto (os trechos alterados estão em destaque):
Era uma vez um sapo.
Certo dia, quando estava sentado na sua vitória-régia, viu uma linda princesa descansando à beira do lago. O sapo pulou dentro da água, foi nadando até ela e mostrou a cabeça por cima das plantas aquáticas.
O sapo, com sua voz mais triste e patética, se dirigiu à princesa. Pedindo perdão pelo incômodo e a chamando de linda princesa, perguntou se ele podia contar com sua ajuda.
A princesa, por sua vez, respondeu perguntando no que poderia ajudá-lo.
Ao que o sapo disse que ele não era um sapo, mas um belo príncipe transformado em sapo pelo feitiço de uma bruxa malvada. E que esse feitiço só pode ser quebrado pelo beijo de uma linda princesa.
A princesa pensou um pouco, depois ergueu o sapo nas mãos e lhe deu um beijo.
Então, o sapo disse que tinha sido só uma brincadeira. Pulou de volta no lago, e a princesa enxugou a baba de sapo dos seus lindos lábios.
Explicação:
espero ter ajudado! :)