Português, perguntado por nafa000, 1 ano atrás

Observe como um poeta e um gramático destacam o uso do pronome átono no início das frases, nos textos a seguir. Pronominais Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro. (ANDRADE, Oswald de. Seleção de textos. São Paulo: Nova Cultural, 1988.) "Iniciar a frase com pronome átono só é lícito na conversação familiar, despreocupada, ou na língua escrita quando se deseja reproduzir a fala dos personagens (...)". (CEGALLA. Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Nacional, 1980.) Comparando a explicação dada pelos dois estudiosos da língua sobre essa regra, pode-se afirmar que ambos: (questão adaptada ENEM)

Soluções para a tarefa

Respondido por sabrinasilveira78
508

Olá! Você se esqueceu de acrescentar as alternativas:

 

a) Condenam essa regra gramatical.

b) Acreditam que apenas os esclarecidos sabem essa regra.

c) Criticam a presença de regras na gramática.

d) Afirmam que não há regras para uso de pronomes.

e) Relativizam essa regra gramatical.

 

Agora vamos à resposta!

 

No excerto os autores opinam que as circunstâncias em que a comunicação ocorre, isto é, o seu contexto é que determinará a aplicação, ou não, das regras gramaticais sobre a colocação pronominal.

 

Certamente, a norma culta da Língua Portuguesa privilegia o uso adequado da língua, em suas expressões escrita e/ou falada, no entanto, tais regras são empregadas pelos sujeitos de acordo com a sua necessidade e contextualização.

 

Assim, a alternativa D é que a se aplica nesta questão.


Espero ter ajudado ;)

Respondido por jalves26
407

Alternativa E.

Relativizam essa regra gramatical.

Explicação:

As alternativas são:

a) Condenam essa regra gramatical.

b) Acreditam que apenas os esclarecidos sabem essa regra.

c) Criticam a presença de regras na gramática.

d) Afirmam que não há regras para uso de pronomes.

e) Relativizam essa regra gramatical.

No poema de Oswald de Andrade, aborda-se duas formas de linguagem: a formal (dê-me um cigarro) e a informal (me dá um cigarro). Assim, o autor mostra que a regra gramatical quanto ao emprego do pronome átono é relativa, pois pode mudar de acordo com o contexto da fala.

É a mesma ideia do texto de Domingos Paschoal Cegalla, que diz que o emprego do pronome oblíquo átono no começo da frase (como em "me dá um cigarro") é permitido em contexto familiar ou quando se quer reproduzir a fala de alguém.

Portanto, eles relativizam a regra gramatical do emprego do pronome oblíquo.

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