Observe a charge produzida na época do desastre ambiental provocado pelo rompimento de uma barragem da mineradora Samarco, em Mariana (MG), em 2015. Na sequência, leia um trecho do poema E agora, José?, de Carlos Drummond de Andrade, escrito em 1942.
E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio — e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I – A charge é uma crítica ao desastre ambiental ocorrido em 2015, mas é incoerente, uma vez que Minas não é um estado litorâneo.
II – A charge estabelece intertextualidade com o poema e também revela a impotência do cidadão frente aos acontecimentos do mundo.
III – A charge cita um trecho do poema, mas não se relaciona com ele, pois trata de um tema diferente.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Explicação:
Olá, tudo bem?
I – A charge é uma crítica ao desastre ambiental ocorrido em 2015, mas é incoerente, uma vez que Minas não é um estado litorâneo.
Mas a minas a que ele se refere é a mina de minérios para a qual havia aquela barragem. CORRETA
II – A charge estabelece intertextualidade com o poema e também revela a impotência do cidadão frente aos acontecimentos do mundo.
Sim, um "José" está ali no meio da lama, como o podem estar demais josés. CORRETA.
III – A charge cita um trecho do poema, mas não se relaciona com ele, pois trata de um tema diferente.
ERRADA. O trecho do poema casa com a charge, não há mais minas, extraindo minérios, o mar não secou, encheu de lama.
Sucesso nos estudos!!!
Resposta:
II - A charge estabelece intertextualidade com o poema e tambem revela a importencia do cidadao frente aos acontecimentos do mundo.
Explicação:
corrigida pelo AVA